PRIO3: Lucro líquido vai a US$ 1,074 bilhão no 4T24, alta de 231%

No ano anterior, o Ebitda totalizou US$ 1,675 bilhão.

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Publicado em 14/03/2025 às 07:32h - Atualizado 3 minutos atrás Publicado em 14/03/2025 às 07:32h Atualizado 3 minutos atrás por Elanny Vlaxio
No ano anterior, o Ebitda totalizou US$ 1,675 bilhão (Imagem: Shutterstock)
No ano anterior, o Ebitda totalizou US$ 1,675 bilhão (Imagem: Shutterstock)

💸 A Prio (PRIO3) registrou um lucro líquido de US$ 1,074 bilhão no 4T24 (4º trimestre de 2024), sendo uma alta de 231% em relação ao 4T23 (4º trimestre de 2023). Segundo o comunicado da empresa, o lucro líquido total do ano de 2024 foi de US$ 1,736 bilhão, um avanço de 60% quando comparado com o ano anterior.

“Esse crescimento decorre do reconhecimento integral do crédito referente ao prejuízo fiscal da Prio Forte S.A., resultante da transferência dos ativos Frade, Albacora Leste e Wahoo para essa sociedade, viabilizando a realização do crédito”, disse a empresa no documento divulgado.

Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de US$ 301,7 milhões no quarto trimestre de 2024, uma redução de 41% em comparação com o mesmo período do ano anterior. O Ebitda ajustado, que desconsidera os efeitos não recorrentes, também apresentou uma queda de 30%, para US$ 322,3 milhões, na mesma comparação.

💰 No ano de 2024, o Ebitda totalizou US$ 1,675 bilhão, uma perda de 8% em relação a 2023. Da mesma forma, o Ebitda ajustado recuou 8% em relação a 2023, atingindo US$ 1,662 bilhão. A margem Ebtida ajustada diminuiu 18 p.p. (pontos percentuais) no 4T24, alcançando 62%.

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Na outra ponta, a receita líquida foi de US$ 488,8 milhões no quarto trimestre, uma diminuição de 23% em comparação com o mesmo período de 2023, reflexo da queda de 13% na produção da companhia e, por consequência, da redução de 16% nas vendas. Em 2024, a receita líquida alcançou US$ 2,276 bilhões, uma queda de 5% em relação a 2023.

Além disso, o resultado financeiro da Prio foi negativo em US$ 8,08 milhões no quarto trimestre, comparado aos US$ 55,5 milhões negativos do ano anterior. Ao final de dezembro, a dívida líquida da petrolífera era de US$ 2,326 bilhões, um aumento de US$ 1,5 bilhão em relação ao final do terceiro trimestre.

Já a alavancagem, calculada pela dívida líquida dividida pelo Ebitda ajustado, encerrou o período em 1,2 vez, 0,7 vez maior do que no trimestre anterior, quando foi de 0,5 vez. A Prio também anunciou que, segundo certificação da consultoria D&M, suas reservas de petróleo alcançaram 687,8 milhões de barris em 1º de janeiro de 2025.

Projeção de alta de 83% nas ações

💲Vale citar também que a empresa recebeu uma projeção de alta de 83% nas suas ações. De acordo com Vitor Sousa, analista da Genial Investimentos, a licença ambiental recebida pelo Ibama para explorar o campo de petróleo é um dos grandes impulsos de valorização do ativo.

Com a autorização do Ibama para a Prio, o especialista projeta que a produção, que em janeiro era de 114 mil barris de petróleo por dia, deve alcançar um mínimo de 150 mil barris de petróleo por dia até o final do ano, com a inclusão do novo campo.

“Enxergamos esse número de maneira muito conservadora, tendo em vista o redesenvolvimento dos demais campos, principalmente Albacora Leste. Além da produção esperada de Wahoo, que se baseia na última certificação de reservas anunciada pela empresa”, diz Sousa.

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