Petróleo dispara com tensão no Mar Vermelho, entenda
Grupo houthi, alinhado ao Irã e baseado no Irã, atacou navios que passaram pela região com destino a Israel
O petróleo subiu mais de 1,5% nesta segunda-feira (18) por causa da tensão no Mar Vermelho. O grupo houthi, que é alinhado ao Irã e se baseia no Iêmen, intensificou ataques contra navios na região, fazendo com que petroleiras como a BP suspendessem o tráfego de carregamentos de petróleo na região.
📈 O petróleo do tipo Brent subiu 1,8%, a US$ 77,95 o barril. Já o petróleo do tipo WTI avançou 1,5%, a R$ 72,47 o barril. A alta reflete o temor do mercado de que a tensão no Mar Vermelho escale e afete o escoamento e reduza a oferta de petróleo pelo mundo, já que o Mar Vermelho fica próxima ao Canal de Suez, uma das principais rotas marítimas do mundo.
Apoio à Gaza
O grupo houthi atacou pelo menos seis embarcações nos últimos seis dias. Os ataques começaram depois de o grupo anunciar, em 9 de dezembro, que impediria a navegação de todos os navios, de qualquer nacionalidade, que se dirigem a Israel sem levar alimentos e comidas para a Faixa de Gaza. Israel está em guerra contra o Hamas, que comanda a Faixa de Gaza.
🚨 Após atacar dois navios comerciais nesta segunda-feira (18), o grupo houti reforçou que não vai hesitar em atacar outros navios que violem essas condições. "As Forças Armadas do Iêmen prometem continuar a impedir a navegação de navios com destino a Israel até que alimentos e medicamentos suficientes sejam autorizados a entrar em Gaza", afirmou o porta-voz do grupo, Yahya Sare'e.
Petroleiras recuam
Yahya Sare'e disse ainda que os navios que não se dirigem a Israel estariam seguros, só deveriam manter os dispositivos de comunicação abertos ao cruzar o Mar Vermelho. A promessa, contudo, não foi suficiente para que algumas empresas, como petroleiras e companhias cargueiras, mantivessem o tráfego pela região.
🚢 A petroleira BP, por exemplo, disse nesta segunda-feira (18) que decidiu interromper temporariamente todo o movimento pelo Mar Vermelho devido à "deterioração da situação de segurança do transporte marítimo" na região. Outras companhias, como Maersk, Hapag-Lloyd, Evergreen e OOCL, também pausaram ou reduziram o tráfego na região.
Brasil
A alta dos preços do petróleo impulsionou as ações de petroleiras como a Petrobras (PETR4) e Petrorecôncavo (RECV3). O movimento contribui com a alta do Ibovespa nesta segunda-feira (18). O principal índice da B3 (Bolsa de Valores de São Paulo) fechou com alta de 0,68%, no patamar recorde de 131.084 pontos, puxado pelo petróleo e pela perspectiva de queda dos juros nos Estados Unidos.
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