Petrobras (PETR4): Siemens e Seatrium fecham acordo de R$ 2 bi para eficiência de FPSOs

A fabricação dos compressores será feita na Alemanha, enquanto a planta da Siemens em Santa Bárbara d’Oeste.

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Publicado em 07/07/2025 às 11:19h - Atualizado 1 minuto atrás Publicado em 07/07/2025 às 11:19h Atualizado 1 minuto atrás por Elanny Vlaxio
As ações da PETR4 subiam 0,12% (Imagem: Shutterstock)
As ações da PETR4 subiam 0,12% (Imagem: Shutterstock)

A Siemens Energy firmou acordo para entregar uma solução de eficiência energética voltada a dois FPSO (navios-plataforma) que a Seatrium construirá para a Petrobras (PETR4), segundo a "Reuters". Com isso, as ações da PETR4 subiam 0,12%, a R$ 32,15, às 12h07 (horário de Brasília).

Avaliado em cerca de R$ 2 bilhões, o acordo contempla o fornecimento de sistemas de compressão movidos por motor elétrico destinados às plataformas P-84 e P-85, que a Petrobras planeja colocar em operação em 2029 e a partir de 2030, nessa ordem.

“A solução ajudará a reduzir substancialmente a intensidade de emissão de gases de efeito estufa (GEE) em torno de 25% por barril de óleo equivalente (boe), apoiando estrategicamente a Petrobras em sua transição para uma economia de baixo carbono”, disse a Siemens.

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A fabricação dos compressores será feita na Alemanha, enquanto a planta da Siemens em Santa Bárbara d’Oeste (SP) ficará responsável pelos spools, sistemas auxiliares e tubulações. Já a entrega dos equipamentos está prevista para 2026, no caso da P-84, e para 2027, no caso da P-85.

Cada unidade contará com 12 sistemas de compressão elétrica: três compressores principais, quatro de exportação de gás, dois de injeção e três de CO₂. Os navios-plataforma da Petrobras terão capacidade de 225 mil barris diários de petróleo e processamento de 10 milhões de m³ de gás, com destino aos campos de Atapu e Sépia, na Bacia de Santos.

A notícia chega dias após a Petrobras anunciar um pacote de investimentos no Rio de Janeiro que totaliza ao menos R$ 33 bilhões. Segundo a empresa, os recursos serão destinados a projetos nas áreas de refino, petroquímica, energia e segurança operacional, com previsão de geração de mais de 38 mil empregos.

“Estamos falando de um megaprojeto que envolve sinergia entre a Reduc, o Complexo Boaventura e a Braskem. Um investimento robusto que fortalece a economia do Rio e garante energia a preços acessíveis para o país”, afirmou a presidente da Petrobras, Magda Chambriard. Ela afirmou que a medida permitirá ampliar a produção de diesel, querosene de aviação e lubrificantes.

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