Petrobras (PETR4): Prates diz que combustíveis podem subir com expansão da guerra em Israel

Fala do presidente da petroleira foi dita após uma reunião com o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB)

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Publicado em 18/10/2023 às 13:20h - Atualizado 3 meses atrás Publicado em 18/10/2023 às 13:20h Atualizado 3 meses atrás por Juliano Passaro
Petrobras pode aumentar combustíveis por conta da guerra em Israel (Shutterstock)
Petrobras pode aumentar combustíveis por conta da guerra em Israel (Shutterstock)

O presidente da Petrobras (PETR4), Jean Paul Prates, afirmou, nesta quarta-feira (18), que se o conflito entre Israel e Hamas se expandir pelo mundo árabe, e envolver outros países produtores de petróleo, pode ocorrer uma "tempestade perfeita". Com isso, a petroleira estatal brasileira aumentaria os preços dos combustíveis. 

A fala do presidente da petroleira foi dita após uma reunião com o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB). 

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A princípio, Prates afirmou que a guerra entre Israel e Hamas, grupo islâmico extremista que controla a Faixa de Gaza, não deveria afetar tanto o preço do petróleo e, consequentemente, dos combustíveis. 

Prates disse que caso Egito e Irã se envolvam de forma assídua na guerra, o Brasil deverá aumentar os combustíveis, que já estão com preços considerados altos.
"Já está afetado [o preço do petróleo pela guerra], né. Piorar mais é a tempestade perfeita porque a gente já está com preço alto. Teve a reoneração [dos combustíveis] no Brasil, no caso do governo Bolsonaro, que usou a medida mais simplista, que foi o corte de imposto. Isso acabou levando para esse governo mais uma carga [tributária]. A gente já está administrando a crise anterior e agora essa. O preço subiu [mais] com esse espasmo da questão de Israel. Isso deu-se durante dois ou três dias, depois voltou à estrutura de antes, mas ainda é estrutura de preço alto", afirmou Prates.
Prates destacou, no entanto, que, em conversas com o secretário geral da Opep, ficou subentendido que não existe intenção de países vizinhos da guerra entrarem no confronto.