Petrobras (PETR4) e Gerdau (GGBR4) miram parceria em projetos de baixo carbono

Companhias assinaram memorando de entendimento para avaliar oportunidades comerciais e potenciais parcerias.

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Publicado em 09/09/2024 às 18:37h - Atualizado 2 meses atrás Publicado em 09/09/2024 às 18:37h Atualizado 2 meses atrás por Marina Barbosa
Companhias vão avaliar, entre outras coisas, tecnologias que visam a descarbonização da  indústria do aço
Companhias vão avaliar, entre outras coisas, tecnologias que visam a descarbonização da indústria do aço

Petrobras (PETR4) e Gerdau (GGBR4) podem tornar-se parcerias no mercado de baixo carbono.

🤝 As companhias anunciaram nesta segunda-feira (9) um memorando de entendimento de caráter não vinculante que tem o objetivo de avaliar oportunidades comerciais e potenciais parcerias neste segmento.

O memorando tem validade de até dois anos e mira possíveis parcerias em projetos de descarbonização, combustíveis de baixo carbono, hidrogênio e seus produtos, captura, transporte e armazenamento de carbono, além de projetos de pesquisa e desenvolvimento relativos à integridade de materiais em ambiente marítimo e de produção de aço via redução direta a gás natural.

"Esta parceria contribui para o  desenvolvimento de tecnologias e iniciativas que visam uma  economia de baixo carbono, criando avenidas de oportunidade para a descarbonização da indústria do aço", comentou a Gerdau.

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A Gerdau disse ainda que já apresenta uma intensidade de emissões de gases de efeito estufa que corresponde a aproximadamente 50% da média global. Ainda assim, tem como meta reduzir as emissões até 2031.

Já a Petrobras afirmou que o memorando firmado com a Gerdau "está alinhado às diretrizes estratégicas da companhia, que incluem iniciativas para descarbonizar operações e promover a transição energética".

A Petrobras tem buscado avançar em projetos de baixo carbono e descarbonização, como biocombustíveis, hidrogênio e fertilizantes. A companhia pretende atingir a neutralidade das emissões líquidas de carbono (net zero) até 2050.