Oncoclínicas (ONCO3) fecha acordo com Banco Master para resgate de CDBs

O resgate dos valores será feito entre outubro deste ano e maio de 2027, diz o comunicado.

Publicado em 22/10/2025 às 09:39h - Atualizado 17 dias atrás Publicado em 22/10/2025 às 09:39h Atualizado 17 dias atrás por Elanny Vlaxio

A primeira será paga no dia 30 de outubro (Imagem: Shutterstock)

A Oncoclínicas (ONCO3) confirmou nesta quarta-feira (22) que possui R$ 478 milhões aplicados em CDBs (Certificados de Depósito Bancário) do Banco Master. Segundo fato relevante, a companhia firmou um acordo para o resgate dos valores, que será feito em 20 parcelas, entre outubro deste ano e maio de 2027, após renegociação das regras de devolução do investimento.

💰 O documento confirma, ainda, a manutenção da taxa de remuneração dos CDBs, sem detalhar o percentual, e informa a existência de cláusulas de vencimento antecipado que podem permitir o resgate integral dos recursos, o chamado “gatilho” contratual.

Veja o cronograma de resgate dos CDBs:

1ª parcela: R$ 20.000.000,00 – 30/10/2025;
2ª parcela: R$ 25.000.000,00 – 15/11/2025;
3ª parcela: R$ 25.000.000,00 – 15/12/2025;
4ª parcela: R$ 25.000.000,00 – 15/01/2026;
5ª parcela: R$ 25.000.000,00 – 15/02/2026;
6ª parcela: R$ 25.000.000,00 – 15/03/2026;
7ª parcela: R$ 25.000.000,00 – 15/04/2026;
8ª parcela: R$ 25.000.000,00 – 15/05/2026;
9ª parcela: R$ 25.000.000,00 – 15/06/2026;
10ª parcela: R$ 25.000.000,00 – 15/07/2026;
11ª parcela: R$ 25.000.000,00 – 15/08/2026;
12ª parcela: R$ 25.000.000,00 – 15/09/2026;
13ª parcela: R$ 25.000.000,00 – 15/10/2026;
14ª parcela: R$ 25.000.000,00 – 15/11/2026;
15ª parcela: R$ 25.000.000,00 – 15/12/2026;
16ª parcela: R$ 25.000.000,00 – 15/01/2027;
17ª parcela: R$ 25.000.000,00 – 15/02/2027;
18ª parcela: R$ 25.000.000,00 – 15/03/2027;
19ª parcela: R$ 25.000.000,00 – 15/04/2027;
20ª parcela: Saldo remanescente – 15/05/2027.

O anúncio vem após a aprovação de um aumento de capital de até R$ 2 bilhões, marcando o terceiro aumento da empresa em menos de dois anos. A decisão prevê a emissão de até 666,6 milhões de novas ações, com preço fixado em R$ 3 por unidade, condicionado à adesão mínima de R$ 1 bilhão.

💲 Investidores que participarem da oferta receberão bônus de subscrição, permitindo a compra de novas ações no futuro. No entanto, aqueles que não aderirem sofrerão diluição significativa em suas participações.

O mercado, porém, não gostou do comunicado. Os papéis da empresa caíram 12% no pregão no dia do anúncio, fechando a R$ 3,24, menor patamar desde o IPO, reduzindo o valor de mercado da companhia para R$ 2,26 bilhões.