Ambipar na mira da CVM: Alta de 800% nas ações levanta suspeitas de manipulação
Entre os nomes citados estão Nelson Tanure, Tércio Borlenghi, o Banco Master, e fundos ligados à gestora Trustee DTVM.
📝 Em resposta à consulta da B3, a Ambipar (AMBP3) informou que não possui conhecimento de quaisquer fatos relevantes não divulgados que possam justificar as recentes oscilações atípicas de suas ações, ocorridas entre os dias 3 e 16 de dezembro.
"Em resposta ao Ofício, a Companhia informa que não tem conhecimento de qualquer ato ou fato relevante que não seja público e que possa justificar as oscilações referidas no Ofício", diz o comunicado.
📊 A Ambipar informou ainda ter realizado uma investigação interna, questionando todas as pessoas com acesso a informações privilegiadas sobre a companhia, a fim de apurar a existência de fatos relevantes não divulgados que pudessem justificar as recentes oscilações de suas ações.
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Segundo a empresa, os resultados da investigação indicaram que nenhum dos indivíduos consultados possuía conhecimento de informações que pudessem explicar a movimentação atípica dos papéis.
📈 Na última sexta-feira, 13, as ações da Ambipar registraram uma valorização de 23,2%, atingindo o valor histórico de R$ 268,51 por ação. Desde o início do mês, os papéis acumulam uma alta de 42,2%, e no acumulado do ano, a valorização é de 1.309,1%.
Na terça-feira (17), no entanto, os papéis da companhia encerraram o pregão com uma queda de 13,6%, sendo negociados a R$ 228,99. Nesta quarta-feira (18), os papéis da empresa operam na mesma linha, recuando 4,39% a R$ 218,94 às 12h10 (horário de Brasília).
Entre os nomes citados estão Nelson Tanure, Tércio Borlenghi, o Banco Master, e fundos ligados à gestora Trustee DTVM.
Agência descontinuou ratings, após o pedido de recuperação judicial da empresa.
A empresa também respondeu a um segundo ofício da B3 referente ao plano de reestruturação.
A Ambipar havia solicitado o depósito como garantia de contratos de derivativos firmados com o banco alemão.
A decisão decorre dos impactos diretos do processo judicial em curso sobre os trabalhos de revisão e auditoria das demonstrações financeiras.
A Justiça negou o mandado do Santander contra Ambipar, enquanto credores acusam empresa de “forum shopping” ao escolher sede no Rio para RJ.
Regulador quer entender discrepância entre o alto caixa declarado e o pedido de recuperação judicial.
Decisão suspende execuções contra a empresa e dá 60 dias para apresentação do plano de recuperação; ações sobem 15% no dia.
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