O que aconteceu no primeiro dia do Ibovespa BR+?

O Nubank se destaca como o segundo maior componente do novo índice.

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Publicado em 12/08/2024 às 18:50h - Atualizado 1 mês atrás Publicado em 12/08/2024 às 18:50h Atualizado 1 mês atrás por Elanny Vlaxio
A Vale concentra mais de 10% do Ibovespa BR+ (Shutterstock)
A Vale concentra mais de 10% do Ibovespa BR+ (Shutterstock)

A estreia do Ibovespa BR+ (IBBR) na B3, que incorpora BDRs de empresas brasileiras, demonstrou uma forte correlação com o desempenho do Ibovespa (IBOV) nesta segunda-feira (12). Ambos os índices encerraram o dia em alta, com o IBBR avançando 0,43% para 1.134 pontos e o Ibovespa subindo 0,38% para 131.115 pontos. 

📊 Além das 85 ações que já compõem o Ibovespa, o novo índice IBBR incorporou BDRs de cinco empresas brasileiras de destaque no mercado financeiro internacional: Nubank (ROXO34), XP Investimentos (XPBR31), Stone (STOC31), PagSeguro (PAGS34) e Inter (INBR32). Embora essas empresas tenham registrado variações distintas em seu primeiro dia de negociação no novo índice, o desempenho geral do IBBR ainda seguiu de perto o do Ibovespa tradicional. 

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Com uma participação de aproximadamente 7%, o Nubank se destaca como o segundo maior componente do novo índice, ficando atrás apenas da mineradora Vale (VALE3), que concentra mais de 10% do Ibovespa BR+. Além disso, a seleção dos BDRs foi realizada com base em uma análise rigorosa, considerando fatores como a geração de receita no Brasil, o tamanho da base de ativos, o número de funcionários e a localização de escritórios no país. 

📋 O novo índice será reavaliado a cada trimestre (janeiro, maio e setembro), com ajustes em sua composição para refletir as mudanças no mercado. No entanto, a revisão completa das ações que compõem o índice ocorrerá apenas uma vez por ano, no mês de setembro. De acordo com Ricardo Cavalheiro, superintendente de índices da B3, essa periodicidade foi definida para garantir um equilíbrio entre a necessidade de atualização do índice e a estabilidade para os investidores.