MP confirma que Banco Genial não é alvo da Operação Carbono Oculto

O banco foi citado nos autos apenas em razão da administração temporária do Radford Fundo de Investimento.

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Publicado em 04/09/2025 às 14:23h - Atualizado 2 dias atrás Publicado em 04/09/2025 às 14:23h Atualizado 2 dias atrás por Elanny Vlaxio
A corretora é tratada como um “terceiro de boa-fé"  (Imagem: Divulgação)
A corretora é tratada como um “terceiro de boa-fé" (Imagem: Divulgação)

📄 O MP-SP (Ministério Público de São Paulo) confirmou que o Banco Genial não integra a lista de instituições financeiras investigadas na Operação Carbono Oculto, da PF (Polícia Federal), que apura lavagem de dinheiro relacionada a fundos de investimento e negócios do setor de combustíveis.

Segundo o comunicado, a corretora é tratada como um “terceiro de boa-fé e mencionado apenas para fornecer informações sobre o Fundo Radford“. O banco foi citado nos autos apenas em razão da administração temporária do Radford Fundo de Investimento Multimercado Crédito Privado, que sofreu bloqueio judicial e foi alvo de pedido de informações das autoridades.

Em nota, a Genial disse que foi surpreendida ao ver sua marca relacionada à operação. No documento, informou que o Radford havia sido estruturado por outros prestadores de serviços e que a gestão só passou a ser responsabilidade da casa em agosto de 2024.

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A instituição reforçou que cumpriu integralmente os processos de compliance (disciplinas no negócio em conformidade com leis e normas). A instituição acrescentou, por fim, que os fatos não tiveram qualquer impacto em suas atividades nem nas do grupo econômico ao qual pertence, que continuam sendo executadas de forma regular.

🏦 "Na qualidade de administrador do Fundo, o Banco Genial cumpriu rigorosamente todas as diligências de compliance, tendo rastreado toda a estrutura societária até a identificação do beneficiário final", diz o comunicado.

“A Genial enfatiza que não há impactos em suas atividades e nas atividades das empresas de seu grupo econômico. Todas as atividades continuam a ser desempenhadas de forma rotineira e normal, em consonância com os mais elevados padrões de governança corporativa, ética e compliance regulatório, em estrita observância da legislação, da regulamentação aplicável e de seus deveres fiduciários que norteiam sua atuação”, completa a nota.