JHSF (JHSF3) entra no mercado de iates e fortalece posição no segmento de luxo

Companhia comprou uma participação majoritária na BYS International, empresa de afretamento e venda de iates.

Publicado em 10/10/2025 às 08:41h - Atualizado 1 dia atrás Publicado em 10/10/2025 às 08:41h Atualizado 1 dia atrás por Marina Barbosa

O segmento de iates e jatos cresceu 13% em 2024 (Imagem: Shutterstock)

A JHSF (JHSF3) vai ampliar o seu campo de atuação, para oferecer um número ainda maior de serviços para o público de alta renda.

🚤 A companhia já atua nos segmentos de hotéis, gastronomia, varejo e empreendimentos de luxo, por meio de projetos como os hotéis Fasano, a Fazenda Boa Vista e o Shopping Cidade Jardim. E, agora, vai entrar no mercado de iates.

Para isso, a JHSF comprou uma participação majoritária da BYS International, empresa especializada na prestação de serviços internacionais de venda, afretamento e administração de grandes embarcações, como iates. Há mais de 10 anos no mercado, a BYS é líder no atendimento de brasileiros no exterior.

"Com essa Transação, a JHSF gera sinergias para sua base de clientes, fortalece seu portfólio de serviços e incorpora uma plataforma de alta capacidade com profissionais qualificados para atuar em um mercado de grande especialização", disse a JHSF, ao anunciar o negócio nessa quinta-feira (9).

📈 A JHSF disse ainda que o negócio reforça o seu compromisso de "antecipar-se às tendências, sempre com foco em qualidade, transparência e excelência". E destacou o crescimento do mercado de grandes embarcações nos últimos anos, em meio ao aumento da demanda de clientes brasileiros e internacionais por este tipo de serviço.

De acordo com um estudo da Bain & Company, o segmento de iates e jatos foi o que mais cresceu no mercado global de alta renda em 2024, com uma alta de 13%.

💲 Atualmente, o mercado mundial de afretamentos de barcos e serviços é estimado em US$ 12,4 bilhões, com expectativa de atingir US$ 22,7 bilhões em 2034, segundo a Global Market Insights.

A JHSF não revelou o valor da transação e também não informou qual será a sua participação na BYS. Disse apenas que o fundador da BYS -João Raphael Kossmann, que é uma referência no setor- permanecerá como sócio e à frente da operação.

Vale ressaltar também que o negócio ainda depende das condições usuais a esse tipo de operação, como a aprovação dos órgãos reguladores, para ser concluído.