Ibovespa sobe quase 1% e dólar cai a R$ 5,62; Wall Street falha rebote
Bolsas mundiais continuam recuperação, mas EUA fica no vermelho

A maioria das bolsas de valores pelo mundo continua a se recuperar nesta quarta-feira (7) do tombo histórico visto no início da semana. Contudo, os principais índices acionários nos Estados Unidos ficaram no vermelho.
📈No Brasil, o Ibovespa subiu 0,99% e fechou aos 127.513 pontos, puxado pelas ações de varejistas. Por sua vez, o dólar caiu 0,57% frente ao real brasileiro e terminou o dia negociado por R$ 5,62, renovando o menor valor de fechamento de agosto até agora.
Entretanto, nos Estados Unidos, as bolsas tiveram um dia de perdas, com o Nasdaq e o S&P 500 cedendo 1,05% e 0,77%, respectivamente. Já o Dow Jones teve queda mais contida de 0,6%.
No caso, as ações norte-americanas falharam na tentativa de recuperação por completo do pânico sentido na última segunda-feira, quando a bolsa japonesa protagonizou seu pior desempenho diário desde 1987. Hoje, os mercados da Ásia e Europa fecharam no azul.
Veja o fechamento de outras bolsas de valores mundiais:
- Nikkei 225 (Japão): +1,19%;
- Hang Seng (Hong Kong): +1,38%;
- Shanghai (China): +0,09%;
- FTSE 100 (Reino Unido): +1,75%
- DAX (Alemanha): +1,50%.
- Euro Stoxx (Europa): 1,54%;
Segundo especialistas, a derrocada do conhecido índice do medo (VIX) ajuda a entender o movimento do mercado. O indicador fechou em quase 28 pontos hoje, tendo tocado a mínima de 22 pontos durante o pregão.
Consequentemente, isso representa uma intensa queda do sentimento de aversão a risco dos investidores, quando no início da semana o índice do medo chegou a bater os 65 pontos. Mas, o VIX segue em bater elevado comparado aos níveis do início de agosto.
Altas
As ações de empresas que atuam no varejo figuram entre as maiores altas do Ibovespa nesta quarta-feira. O movimento dos papéis acompanha a queda dos juros futuros.
🚛Fora do Ibovespa, vale destacar a valorização expressiva dos papéis da Sequoia (SEQL3), cuja alta foi de 47,60%, impulsionado por rumores de operação ‘short squeeze‘
Veja as maiores altas do dia:
- CVB Brasil (CVCB3): +9,94%;
- Localiza (RENT3): +9,00%;
- Pão de Açúcar (PCAR3): +8,42%.
Baixas
Em contrapartida, os papéis da Petrobras (PETR4) e da Vale (VALE3) fecharam em leve baixas de 0,14% e 0,19%, o que limitou os ganhos do Ibovespa no pregão.
Leia também: 1° prévia do Ibovespa traz 3 novas ações e troca de nome; DXCO3 cai fora
Entre as maiores baixas do Ibovespa hoje aparecem empresas de setores mais resilientes da economia, como: indústria, bancos e saneamento.
💰Vale destacar o recuo das ações do Banco do Brasil (BBAS3) que, logo mais, apresenta ao mercado seus resultados obtidos no segundo trimestre do ano.
Veja as maiores baixas do dia:
- WEG (WEGE3): -1,33%;
- Banco do Brasil (BBAS3): -1,31%;
- Sanepar (SAPR11): -0,77%.

BBAS3
Banco do BrasilR$ 25,32
0,59%
7,81 %
10.37%
6,67
0.8

BBAS3 desbanca BBDC3 e lidera ranking de dividend yield, veja
O levantamento foi feito com base em dados recentes do Investidor10 nesta segunda-feira (19).

Banco do Brasil (BBAS3): Conheça a nova presidente do Conselho de Administração
A Procuradora-Geral da Fazenda Nacional, Anelize Almeida, deve comandar o board até 2027.

BTG reduz recomendação de compra das ações do BB (BBAS3)
O relatório foi divulgado pelo banco nesta segunda-feira (19).

Banco do Brasil (BBAS3) azeda a sexta-feira do Ibovespa, que quase perde os 139 mil pontos
Ações da estatal afundaram mais de 12%, após a instituição financeira revelar um forte recuo em seu lucro no 1T25

Banco do Brasil (BBAS3): Como o mercado recebeu o balanço com queda no lucro
Analistas pontuaram que realidade superou as expectativas que já eram baixas.

Dividendos: Banco do Brasil (BBAS3) mantém payout após queda do lucro
Payout de 40% a 45%, no entanto, deve ser confirmado em agosto.

Banco do Brasil (BBAS3) pagará R$ 1,91 bilhão em JCP; saiba como receber
O valor bruto corresponde a R$ 0,33 por ação, com pagamento programado para o dia 12 de junho de 2025.

Lucro do Banco do Brasil (BBAS3) cai 20,7% no 1T25 e frustra projeções
O desempenho fraco do trimestre foi fortemente impactado pelo aumento da inadimplência no setor agropecuário.