Em reunião com bancos, BC tenta "conciliar agendas" sobre o Master
Galípolo discutiu situação do Master com BTG, Bradesco, Itaú e Santander nesse sábado (5).

O presidente do BC (Banco Central), Gabriel Galípolo, reuniu os presidentes dos principais bancos privados do país nesse sábado (5) para discutir a situação do Banco Master e a venda de seus ativos.
🧾 Em nota, o BC disse que o encontro foi realizado "para abordar temas atuais e especialmente para conciliar as agendas dos participantes".
"O Banco Central realiza periodicamente reuniões com integrantes do Sistema Financeiro Nacional para tratar de assuntos referentes à estabilidade financeira", acrescentou.
Além de Galípolo, participaram da reunião o diretor de Política Monetária do BC, Nilton David; o presidente do FGC (Fundo Garantidor de Créditos), Daniel Ferreira Lima; e os presidentes de quatro bancos listados na B3:
- Bradesco (BBDC4): Marcelo Noronha;
- Santander Brasil (SANB11): Mario Leão;
- Itaú (ITUB4): Milton Maluhy;
- BTG Pactual (BPAC11): André Esteves.
Galípolo intensificou as conversas com os banqueiros desde que o BRB (BSLI4) anunciou um acordo para comprar 58% do Banco Master, há pouco mais de uma semana.
O negócio é avaliado por cerca de R$ 2 bilhões. Contudo, não inclui alguns ativos considerados problemáticos, como precatórios. O BC estaria, então, buscando uma alternativa para esses ativos.
Por que a venda do Banco Master é polêmica?
No mercado, há um receio de que uma eventual quebra do Banco Master drenasse a maior parte dos recursos do FGC, fundo abastecido pelo sistema financeiro para socorrer investidores e clientes de bancos que demonstram problemas financeiro.
💲 Isso ocorre porque, além de investir em ativos arriscados como precatórios, a instituição vinha oferecendo taxas de retorno bem superiores à média do mercado nos seus CDBs (Certificados de Depósito Bancário) e, por isso, acumulou uma carteira de passivos relevante.
Para se ter ideia, o banco tinha R$ 45,6 bilhões em depósitos a prazo em junho de 2024, último dado disponível. Era o equivalente a 42% da liquidez do FGC.
Apesar disso, o BTG teria demonstrado interesse em adquirir os ativos do Master que não entraram no negócio com o BRB. O banco de André Esteves tem experiência na aquisição e recuperação de carteiras de créditos inadimplidos, pois já comprou créditos do Banco Econômico e do Bamerindus e, recentemente, também adquiriu a massa falida do Banco Nacional.
Em comunicados ao mercado, no entanto, o BTG disse que "nunca fez proposta para aquisição de ativos ou de participação no capital social do Banco Master". Por isso, outras alternativas também estariam em discussão, inclusive envolvendo o FGC e outros bancos.

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