Caixa Seguridade (CXSE3) brilha com lucro e dividendos e vira “favorita” do Itaú
O BBA projeta lucro líquido de R$ 4,3 bilhões em 2025 e R$ 4,7 bilhões em 2026 para a seguradora, avanço de 15% e 8%, respectivamente.
📊 O Bradesco BBI atualizou a recomendação da Caixa Seguridade (CXSE3) de neutra para compra, ajustando o preço-alvo de R$ 19 para R$ 18 para 2025. Esse ajuste reflete um potencial de valorização de aproximadamente 25%.
A decisão foi baseada em análises que apontam a empresa como uma opção defensiva em um cenário de juros altos.
Os analistas do banco destacaram a capacidade da Caixa Seguridade de mitigar os impactos negativos das altas taxas de juros sobre o crescimento de empréstimos e prêmios emitidos, graças aos seus sólidos resultados financeiros.
Um dos pontos de destaque é o dividend yield de 9,0% esperado para 2025, significativamente superior à média de 5,3% observada entre outros bancos.
Essa característica pode oferecer uma proteção adicional para os investidores, além de aumentar o retorno total das ações.
📈 O Bradesco BBI projeta um múltiplo de preço sobre lucro (P/L) de 11,1 vezes para 2024, sem expectativa de reclassificação desses múltiplos.
Com isso, a estimativa é de um retorno total implícito de cerca de 22% ao ano nos próximos dois anos.
A taxa de crescimento anual composta do lucro da Caixa Seguridade, prevista entre 2024 e 2026, é de aproximadamente 10%, com um rendimento médio de dividendos de 9,0%. Essa combinação deve resultar em um retorno anualizado de cerca de 20%.
Embora a CXSE3 seja negociada com um prêmio em relação a seus concorrentes, o Bradesco BBI justifica essa valorização pela menor volatilidade dos lucros, alto rendimento de dividendos e baixos riscos de renovação de contratos, uma vez que os contratos atuais expiram apenas em 2050.
O BBA projeta lucro líquido de R$ 4,3 bilhões em 2025 e R$ 4,7 bilhões em 2026 para a seguradora, avanço de 15% e 8%, respectivamente.
O conselho de administração aprovou o pagamento de dividendos intercalares no valor total de R$ 1,05 bilhão, o equivalente a R$ 0,35 por ação.
Os proventos somam mais de R$ 3,5 bilhões e chegam a R$ 2,20 por ação.
Gustavo Portela assume a presidência da seguradora após a destituição do antigo CEO.
A iniciativa, segundo ele, visa a aproximação com o mercado de capitais, ampliando a presença da instituição financeira nesse ambiente.
O colegiado elegeu o diretor de Finanças e Relações com Investidores, Edgar Vieira Soares.
Os proventos da semana somam mais de R$ 1 bilhão e chegam a R$ 0,45 por ação.
Um é formado em Ciências Econômicas e possui MBA em Controladoria e o outro em Ciências Contábeis.
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