Copel (CPLE6) vende participação na UEGA para Âmbar Energia
Segundo a Copel, Petrobras continua com 18,8% das ações da UEGA, mas ainda pode entrar no negócio
A Copel (CPLE6) anunciou nesta quinta-feira (14) a venda da sua participação na UEGA (UEG Araucária) para a Âmbar Energia, do grupo J&F. Segundo a Copel, a Petrobras (PETR4) não entrou no negócio e continua sendo acionista da UEGA.
A UEGA é uma usina termelétrica a gás natural do Paraná, que atende o mercado de energia elétrica das regiões Sul e Sudeste. A usina era fruto de uma sociedade entre a Copel, que detinha 81,2% do capital social total e votante da empresa, e da Petrobras, que responde pelos 18,8% do capital restante.
🤝 A Copel, por sua vez, assinou um contrato de compra e venda de toda a sua participação na UEGA com a Âmbar Energia. O valor da transação foi de R$ 320,7 milhões. O valor total, considerando a participação da Petrobras, chegaria a R$ 395 milhões.
Petrobras ainda pode entrar
Copel e Petrobras estudam o desinvestimento na UEGA desde 2022 e confirmaram a venda da usina em setembro de 2023. As companhias deram início à fase de proposta vinculante, em que os interessados poderão apresentar propostas para o negócio, em outubro.
🗓️ Ao comunicar a assinatura do contrato de compra e venda do controle da UEGA para a Âmbar Energia, a Copel disse nesta quinta-feira (14) que deu seguimento ao negócio "após desistência do Acordo de Venda Conjunta com a Petrobras". A companhia também disse, contudo, que a Petrobras ainda pode aderir à proposta até 26 de fevereiro de 2024, para vender a sua participação de 18,8% para a Âmbar.
A Petrobras ainda não se manifestou sobre o contrato entre Copel e Âmbar Energia. Anteriormente, a petroleira havia dito que o desinvestimento na UEGA estava alinhado "à estratégia de otimização do portfólio, visando à maximização de valor e maior retorno à sociedade".
Fechamento até março de 2021
📃 A operação entre Copel e Âmbar Energia está sujeita à aprovação do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica). Por isso, a expectativa da Copel é de que o negócio seja fechado antes de 31 de março de 2024.
"O desinvestimento desse ativo faz parte do processo de descarbonização da matriz de geração, fortalecendo os pilares para a perenidade e o crescimento sustentável dos negócios, além de estar aderente ao Planejamento Estratégico Empresarial da Copel – Visão 2030", ressaltou.
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