Conheça a 'ação petroleira' que pode subir mais de 60% na B3, segundo o BTG Pactual
A expectativa é que a partir de 2026, a empresa passe a ter espaço para uma distribuição de dividendos.

🚨 O BTG Pactual (BPAC11) atualizou suas estimativas para a Prio (PRIO3) após a aquisição dos 60% restantes do campo de Peregrino, no pré-sal brasileiro.
Embora tenha reduzido o preço-alvo das ações de R$ 68 para R$ 65, o banco reiterou a recomendação de compra para os papéis, citando um potencial de valorização de 66% frente ao último fechamento.
O ajuste reflete, principalmente, uma postura mais conservadora em relação às perspectivas para o preço do petróleo Brent, cuja projeção de longo prazo foi reduzida de US$ 70 para US$ 65 o barril.
A mudança busca incorporar riscos macroeconômicos mais desafiadores no cenário global, segundo relatório assinado pelos analistas Luiz Carvalho e Henrique Pérez.
Aquisição de Peregrino fortalece portfólio
A aquisição de Peregrino, anunciada por US$ 3,5 bilhões (cerca de US$ 2,3 bilhões líquidos após ajustes de caixa), foi considerada estratégica para a Prio.
A operação reforça a capacidade de geração de caixa da companhia, mesmo com o impacto imediato no endividamento.
O BTG estima que o campo de Peregrino já opera em geração de caixa e deve apresentar um payback inferior a três anos — o que reforça a tese de que o investimento deve agregar valor ao portfólio da Prio no curto e médio prazo.
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Projeções de resultados
De acordo com as novas estimativas, o banco projeta que a Prio terá um Ebitda de US$ 1,7 bilhão em 2025 e de US$ 3,1 bilhões em 2026.
Em relação ao fluxo de caixa livre para acionistas (FCFE), o BTG prevê um cenário de -US$ 822 milhões em 2025 — reflexo dos desembolsos pela aquisição — seguido por um salto para US$ 1,3 bilhão no ano seguinte.
A expectativa é que a partir de 2026, a Prio passe a entregar um rendimento de fluxo de caixa livre (FCFE yield) de 64%, com espaço para iniciar uma distribuição consistente de dividendos já em 2027.
Gestão de eficiência e novos projetos
📊 Outro fator positivo apontado pelo BTG é a contínua busca da companhia pela redução dos custos operacionais e pela otimização da eficiência dos ativos, o que pode resultar em margens ainda mais atrativas.
A equipe de análise também destacou os avanços da empresa na obtenção de licenças ambientais, em especial para o desenvolvimento do campo de Albacora Leste, um ativo estratégico no portfólio de produção.
Riscos no radar
Apesar da visão construtiva, o banco alertou para riscos que precisam ser monitorados, como a volatilidade dos preços internacionais do petróleo, eventuais atrasos em projetos e questões regulatórias ligadas a licenciamento ambiental.
❌ Ainda assim, segundo o BTG, a queda acumulada de cerca de 25% nas ações da Prio nos últimos 12 meses em dólares cria uma oportunidade de entrada interessante para investidores com perfil de risco compatível.

PRIO3
PRIOR$ 39,42
-15,04 %
72,61 %
0%
3,12
1,33

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