Concorrente da B3? Empresa irá iniciar operações em 2025, diz jornal

A ATG afirma que seu foco será impulsionar o volume de negociação no mercado brasileiro.

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Publicado em 05/06/2024 às 11:46h - Atualizado 1 mês atrás Publicado em 05/06/2024 às 11:46h Atualizado 1 mês atrás por Elanny Vlaxio
A autorização para operar uma bolsa é concedida pela CVM (Shutterstock)
A autorização para operar uma bolsa é concedida pela CVM (Shutterstock)

A esperada volta da concorrência entre as bolsas de valores brasileiras não deve abalar a liderança da B3, pelo menos a curto prazo. Essa também não é a intenção da ATG (Americas Trading Group), empresa que opera sistemas eletrônicos de negociação de ações e aguarda aval das autoridades para iniciar suas operações.

📊 Em busca de concretizar o projeto há mais de dez anos, a ATG afirma que seu foco será impulsionar o volume de negociação no mercado brasileiro, em vez de tirar participação da B3, segundo informações do jornal "Valor Econômico".

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Segundo especialistas consultados pelo jornal, a maior concorrência à B3 pode não vir de um novo participante no mercado, mas sim da internalização de ordens. Essa prática, que consiste na realização de transações fora do sistema oficial da bolsa, é proibida no Brasil, mas está sendo analisada pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários).

📋 Além da bolsa, conhecida como ATS, a ATG também contará com uma clearing (serviço de compensação e liquidação de ordens de compra e venda eletrônicas), a ACS (American Clearing Service).Os nomes são temporários. A autorização para operar uma bolsa é concedida pela CVM, enquanto a licença para a clearing, isto é, os sistemas de compensação e liquidação, é de responsabilidade do Banco Central.