Briga de gigantes: Unilever alega plágio e abre processo contra Boticário; entenda
Empresa pede R$ 90 mil na Justiça de São Paulo.

Duas das maiores empresas de cosméticos do Brasil deixaram de brigar apenas pelos consumidores. Nesta semana, a Unilever (ULEV34) abriu um processo judicial contra O Boticário alegando cópia da identidade visual.
🧴 Segundo a multinacional, a companhia nacional teria imitado a marca do TRESemmé na linha Vult Cabelos. Os produtos com o selo foram lançados no ano passado, com paleta de cores, tipografia e outros itens gráficos que lembrariam as embalagens da concorrente.
Por isso, a Unilever cobra R$ 90 mil de O Boticário, além de pedir que os produtos sejam vendidos com a identidade atual. A empresa alegou que a rival “pegou carona” no sucesso de seus produtos para potencializar suas vendas.
"Ao invés de elaborar e lançar produtos criativos em um mercado de muita concorrência, lamentavelmente optou pelo caminho mais fácil, e ilícito, o de copiar", afirmou na ação protocolada na 1ª Vara Empresarial e de Conflitos de Arbitragem de São Paulo. "A empresa está claramente buscando uma associação, senão uma confusão propriamente dita, para captação indevida de clientela”.
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O Boticário nega as acusações e destaca que segue uma tendência mercadológica no segmento de produtos para cabelos. A empresa também disse que trabalha em conformidade em todos os processos, respeitando e valorizando a propriedade intelectual.
"O uso da cor preta é uma escolha estratégica que transmite sofisticação, luxo e modernidade. É amplamente utilizada em embalagens e campanhas de produtos premium, pois cria uma percepção de exclusividade e refinamento", respondeu O Boticário na ação. "A Unilever não pode pleitear a exclusividade da cor preta", ressaltou.
Em entrevista ao jornal "O Globo", o diretor de eficiência comercial e crescimento na AGR, explicou que a embalagem de cor preta de fato é uma tendência no mundo dos cosméticos. No entanto, ele destaca que essa estratégia foi inserida pela TRESemmé, depois adotada amplamente por outras marcas do setor.
“Foi uma estratégia de transmitir a imagem de um produto premium. TRESemmé nasceu dessa ideia de qualidade de salão, mas para comprar no supermercado. A marca nadou de braçada no início, até que outras surfaram essa onda”, disse o especialista.
Já a a advogada Amanda Regina da Cunha, especialista em direito empresarial, pontuou que, em razão do valor baixo da ação, o objetivo da companhia é fazer com que a concorrente apenas troque sua embalagem.
“O pedido de indenização no valor de R$ 90 mil é secundário. A ação tem como propósito a preservação da identidade visual construída pela TRESemmé. É uma demanda voltada mais à tutela preventiva e repressiva do direito de uso de marca do que à reparação econômica”, frisou.

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