2025 é o ano do ouro caro e do dólar barato; saiba o pódio dos investimentos
Metal precioso se valoriza quase +30% no ano, ao passo que o dólar tem a maior queda anual desde 2016.
📉 O mercado reduziu a projeção para a inflação, medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), de 5,68% para 5,66% em 2025. É o que mostra o Boletim Focus, divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira (17).
As projeções para o dólar e para o PIB (Produto Interno Bruto) de 2025 também recuaram. Já a mediana para Selic ficou em 15% neste ano.
Esta é a primeira vez no ano que os analistas reduzem a projeção para o IPCA de 2025. Afinal, o indicador vinha em uma tendência de alta desde outubro do ano passado.
Mesmo com a diminuição, a previsão continua acima do limite máximo da meta inflacionária para este ano, fixado em 4,50%.
Já para 2026, a expectativa de inflação subiu de 4,40% para 4,48%. A previsão para 2027 se manteve em 4%. Já para 2028, passou de 3,75% para 3,78%.
💸 Em relação ao cenário cambial, houve um corte na projeção para o dólar, que caiu de R$ 5,99 para R$ 5,98 em 2025.
Já a estimativa para 2026 se manteve em R$ 6,00. Para 2027 e 2028, a projeção é de estabilidade, em R$ 5,90.
As projeções do mercado financeiro para o crescimento da economia brasileira foram revisadas para baixo, tanto para este ano, quanto para 2026.
Os economistas agora estimam um crescimento de 1,99% para o PIB de 2025, uma redução em relação aos 2,01% previstos anteriormente.
A estimativa para 2026 foi reduzida em 0,10 ponto percentual em relação ao relatório Focus anterior, passando de 1,70% para 1,60%.
Já as expectativas para o PIB de 2027 e 2028 ficaram em 2%.
A previsão para a taxa Selic não sofreu alterações e continua em 15% para 2025. A estimativa para a Selic no final de 2026 também se manteve em 12,50%, repetindo a projeção da semana passada. Para 2027, a expectativa no final do ano ficou em 10,50%. Já para 2028, a expectativa é de uma taxa básica de juros de 10,00%.
Metal precioso se valoriza quase +30% no ano, ao passo que o dólar tem a maior queda anual desde 2016.
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