Bitcoin (BTC) subiu tanto quanto nos últimos halvings? Compare
A criptomoeda teve uma valorização de 110% nos 365 dias que antecederam o halving da última sexta-feira (19).

O Bitcoin (BTC) disparou 110% nos 365 dias que antecederam o halving da última sexta-feira (19). A alta fez a criptomoeda bater recordes e passar a ser negociada perto dos US$ 70 mil. Contudo, não representa o melhor desempenho pré-halving da história.
🪙 O halving corta pela metade a emissão do Bitcoin a cada 210 mil blocos minerados. É um evento que acontece em média a cada quatro anos e sempre é acompanhado por uma alta expressiva da criptomoeda. Afinal, a redução da oferta tende a elevar os preços.
O primeiro halving, por exemplo, ocorreu em 28 de novembro de 2012 e foi precedido por um salto de 398% do Bitcoin. Isto é, uma valorização cerca de 3,6 vezes superior à registrada no ano que antecedeu o halving da última sexta-feira (19).
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É preciso levar em conta, contudo, que o Bitcoin era negociado por US$ 2,5 um ano antes do primeiro halving e estava valendo US$ 12,4 no dia do evento. Ou seja, o aumento nominal foi de um pouco menos de US$ 10 naquela época.
📈 Desta vez, o Bitcoin teve um salto de quase US$ 35 mil. A criptomoeda era negociada por cerca de US$ 28,8 mil um ano atrás, mas era cotada por quase US$ 64 mil na última sexta-feira (19), no dia do último halving.
Além disso, a alta de 110% registrada desta vez é maior que a observada no halving anterior, em 2020. Veja quanto o Bitcoin se valorizou no ano que antecedeu cada halving:
- 2012: 398%;
- 2016: 142%;
- 2020: 34,4%;
- 2024: 110%.
Saldo foi negativo em 1 mês
O Bitcoin ainda foi afetado por um ambiente desafiador para ativos de risco nas últimas semanas. Por isso, registrou uma queda de 5,6% no mês que antecedeu o último halving. Foi a primeira vez que a criptomoeda teve um resultado negativo nos 30 dias pré-halving.
Veja quanto o Bitcoin cresceu no mês que antecedeu cada halving:
- 2012: 20,4%;
- 2016: 12,3%;
- 2020: 25%;
- 2024: -5,6%.
A criptomoeda caiu dias antes do último halving por causa da tensão no Oriente Médio e da percepção de que os juros vão continuar altos por algum tempo nos Estados Unidos. Em um cenário de incertezas como esse, muitos investidores tendem a transferir recursos de ativos de risco como o Bitcoin para ativos mais seguros, como os Treasuries.
Além disso, vale lembrar que a criptomoeda já havia apresentado uma alta expressiva de preços no início de 2024, devido à aprovação dos ETFs de Bitcoin à vista nos Estados Unidos, conforme lembra a economista e professora da Saint Paul Escola de Negócios, Mariana Oreng. "É importante diferenciar esse halving de outros momentos históricos", pontuou.
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O especialista da Valor Investimentos, Virgílio Lage, acrescentou que os preços do Bitcoin tendem a sofrer variações expressivas antes dos halvings. "Volatilidade é normal, antes de todos eventos de halving. Somando com a questão da taxa de juros e do FED, essa volatilidade fica maior ainda", comentou.
Ele disse também que o halving ainda não mostrou seus efeitos, porque esse resultado geralmente vem nos meses seguintes à mudança na taxa de recompensa e emissão do Bitcoin.
De fato, a alta registrada pela criptomoeda nos 365 dias seguintes a cada halving foram maiores que as observadas no ano pré-halving. No ano posterior ao primeiro halving, por exemplo, o Bitcoin teve um salto de 8.927,7%, passando de US$ 12,4 para mais de US$ 1,1 mil.
Veja quanto o Bitcoin subiu no ano que sucedeu cada halving:
- 2012: 8.927,7%;
- 2016: 278,9%;
- 2020: 548,8%.
Se a tendência se confirmar, o Bitcoin deve bater novos recordes nos próximos meses. Desde sexta-feira (19), por sinal, a criptomoeda já subiu cerca de 5%. Nesta segunda-feira (22), opera em alta, na casa dos US$ 66,2 mil.
BTC
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