Bancos pedem e Fazenda vai estudar alternativas ao aumento do IOF
Haddad discutiu o assunto com os presidentes da Febraban, Itaú, Bradesco, Santander e BTG.

O Ministério da Fazenda vai discutir alternativas ao aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), anunciado na semana passada.
A possibilidade de rever a medida foi admitida nesta quarta-feira (28), após reunião entre a equipe econômica e representantes dos principais bancos do país.
🗣️ "Vamos nos debruçar sobre as alternativas", afirmou o secretário-executivo da Fazenda, Dario Durigan, após a reunião.
Segundo ele, a pasta vai avaliar opções apresentadas pelos bancos e também propostas dos seus técnicos. O objetivo é ter "uma avaliação cuidadosa, séria, do que é melhor para o país neste momento".
O governo federal está sendo pressionado a rever o aumento do IOF, já que a medida deve encarecer o custo do crédito das empresas, além das compras internacionais e remessas ao exterior realizadas pelos brasileiros.
Durigan lembrou, no entanto, que uma eventual revisão da medida teria um impacto fiscal. Afinal, o governo espera arrecadar cerca de R$ 18,5 bilhões com a medida e esse valor deve ajudar no cumprimento da meta fiscal deste ano.
Leia também: Aumento do IOF: Veja como medida afeta suas compras, viagens e investimentos
Bancos
🏦 O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, discutiu o aumento do IOF com o presidente da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), Isaac Sidney, e os CEOs de quatro bancos listados na B3 nesta quarta-feira (28).
Participaram da reunião:
- Milton Maluhy Filho, do Itaú (ITUB4);
- Marcelo Noronha, do Bradesco (BBDC4);
- Mario Leão, do Santander (SANB11);
- Roberto Sallouti, do BTG Pactual (BPAC11).
Segundo Isaac Sidney, os bancos mostraram ao ministro que o aumento do IOF deve ter "impactos severos e relevantes" no custo do crédito. Logo, pode afetar negativamente as micro, pequenas e médias empresas, por exemplo.
Os bancos pediram, então, que a medida fosse revista pelo governo e apresentaram algumas propostas para isso, tanto por meio de fontes alternativas de receita, quanto pela redução de despesas.
"Achamos que o equilíbrio das finanças públicas não deveria se dar por meio do aumento de impostos, sobretudo de imposto regulatório", afirmou o presidente da Febraban.

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