Aura Minerals (AURA33) adia projeto de uma mina de ouro no Mato Grosso

Companhia avalia a possibilidade de ampliar o projeto Matupá. Mas, para isso, retirou o guidance de produção de 2025.

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Publicado em 26/08/2024 às 15:47h - Atualizado 2 meses atrás Publicado em 26/08/2024 às 15:47h Atualizado 2 meses atrás por Marina Barbosa
Aura Minerals quer "maximizar o retorno de seus investimentos" (Imagem: Reprodução/Facebook)
Aura Minerals quer "maximizar o retorno de seus investimentos" (Imagem: Reprodução/Facebook)

A Aura Minerals (AURA33) adiou o início da construção do projeto Matupá e, com isso, retirou a meta de produzir 450 mil onças de ouro em 2025. A companhia, no entanto, diz que a decisão visa a ampliação do projeto.

⚒️ Matupá será uma mina de ouro a céu aberto na Província Aurífera de Alta Floresta, no Mato Grosso. O projeto foi anunciado pela Aura Minerals em outubro de 2022, com uma capacidade de produção estimada de 54,7 mil onças de ouro por ano, e começaria a ser construído ainda neste ano de 2024.

A Aura disse nesta segunda-feira (26), no entanto, que notou "um aumento significativo no potencial geológico da região", sobretudo por causa da recente aquisição dos projetos Pezão e Pé Quente e do trabalho de exploração realizado nos alvos Serrinhas e X2. Por isso, decidiu adiar a construção de Matupá.

"A Companhia, com o objetivo de maximizar o retorno de seus investimentos, optou por adiar o início da construção do projeto Matupá temporariamente enquanto avança no conhecimento geológico dos novos alvos com o objetivo de ter uma visibilidade melhor sobre o potencial do projeto", anunciou.

Meta de produção também é adiada

Com isso, a Aura também retirou a meta de produção de ouro do próximo ano. Contudo, destacou que "esta decisão teve como base uma perspectiva de aumento do tamanho do projeto Matupá, o que reforça não só o plano da Companhia de alcançar, mas de ultrapassar as 450 mil onças nos próximos anos".

🗣️ Em nota, o CEO da companhia, Rodrigo Barbosa, reiterou o "compromisso com o plano de superar a marca de 450 mil GEO (onças de ouro equivalente) no médio prazo, continuando a avançar tanto na implementação de Matupá quanto na otimização de nossos ativos existentes e na avaliação de potenciais aquisições".

"A decisão de postergar o início da construção de Matupá reflete nossa estratégia de maximizar o retorno sobre o capital investido. O potencial que vemos em Matupá poderá ampliar substancialmente o retorno do projeto para os nossos acionistas", reforçou.

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A Aura já tem duas minas de ouro no Brasil: Almas e Apoena, nos estados do Tocantins e Mato Grosso, respectivamente. A companhia também tem operações em Honduras e no México, além de outros projetos de crescimento no Brasil e na Colômbia.

Com isso, a mineradora produziu 235,8 mil onças de ouro em 2023. Para este ano de 2024, a expectativa é de uma produção de 244 a 292 onças de ouro equivalentes.

O guidance para este ano, apresentado em fevereiro, aponta para um crescimento de até 24% em relação a 2023. Contudo, ainda é pelo menos 54% menor do que a meta de produzir 450 mil onças por ano, que estava prevista para 2025 mas foi adiada junto com a construção do projeto Matupá.

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