Como fazer o dinheiro trabalhar para você?
Selic é a sigla para “Sistema Especial de Liquidação e de Custódia”. Esse termo foi apresentado pela primeira vez em 1999 pelo Banco Central do Brasil na Circular n° 2 900.
Um dos objetivos principais da criação da Selic era aumentar a transparência e a segurança de negociações dos títulos públicos. Nesse sentido, a Selic constitui um sistema eletrônico em que, diariamente, dados sobre as instituições financeiras são divulgados.
Porém, não seria exagero dizer que esse objetivo da Selic acabou sendo deixado em segundo plano.
Hoje, a taxa Selic é muito mais conhecida como a principal ferramenta de identificação dos juros.
Exatamente por isso ela é chamada de “taxa básica”, pois, o valor correspondente a taxa Selic interfere diretamente em toda a economia do país.
A Selic é uma forma que o Banco Central possui para direcionar a economia brasileira. Foto por Freepik.[/caption]
restringindo que o consumidor faça grandes gastos. Essa estratégia é muito usada para controlar a inflação, diminuindo a demanda dos consumidores e, na contramão, deixando a oferta de produtos mais barata. Resumindo: a longo prazo, a alta da Selic promove a queda nos preços dos produtos.
Em momentos de alta da Selic (exatamente o cenário que vivenciamos agora), é fundamental ficar atento aos chamados investimentos pós-fixados.
Já em períodos de baixa da taxa, vale se atentar para investimentos cujas parcelas sejam pré-fixadas.
E claro, não poderíamos nos esquecer do Tesouro Selic. Nele, o indivíduo emprestará dinheiro ao governo e, posteriormente, irá recebê-lo de volta acrescido de juros.
Em suma, o Tesouro Selic é bastante indicado para investidores iniciantes que buscam uma alternativa simples, prática e segura.
Muitos dos investimentos possuem forte influência da Taxa Selic em seus rendimentos. Foto por Freepik.[/caption]
poder de compra da população. O BC busca maneiras de controlar a inflação, diminuindo os preços. A princípio, o Banco Central busca desesperadamente alternativas para reduzir o preço dos alimentos. Desde 2015 o Copom não elevava a taxa Selic. Mas, diante o atual cenário, não haveria outra saída. Ademais, tem sido muito discutido os impactos da Selic sobre as contas públicas. Existem dados sugerindo que, a cada 0,75% de elevação da taxa, implica em 25 bilhões de reais a mais na dívida pública. Certamente, esse dado é especulativo. Porém, o que se pode afirmar é que a alta da Selic irá impactar diversos segmetnos, com maior ou menor intensidade dependendo da sua necessidade de captação de recursos.
Ecônomos apontam que, continuando nesse ritmo, é esperado que ao longo de 2022 a taxa ultrapasse os 6% novamente. Alguns ecônomos destacam ainda o papel futuro da Selic para a política. É o que diz Alexandre Espirito Santo, ecônomo-chefe da Órama Investimentos: “... essa decisão, ao nosso ver, pode, eventualmente, ajudar a amornar a elevada temperatura política…” Além disso, o Banco Central espera poder controlar a inflação, alcançando os 3,5% em 2022. Os últimos dados divulgados sobre a inflação apontaram que a onda inflacionária está em 6,76%. Ainda, há expectativa de alta no valor do dólar para o ano de 2022. Com relação ao PIB (Produto Interno Bruto) encontramos alguns dados interessantes. O relatório de Mercado - Focus (divulgado pelo Banco Central do Brasil) do dia 14 de maio aponta para uma taxa de crescimento 3,45% do PIB. Para 2022, a taxa é de 2,38%, enquanto para os anos de 2023 e 2024, a expectativa é de 2,5%.

Veja como a alta da Selic vai impactar seus investimentos em 2021. Foto por Freepik.[/caption]
Dessa forma, a poupança continua como péssimo investimento. Porém, com essa alta da Selic 2021, Tesouro Selic e outros ativos atrelados à Selic (como o CDBs e rendimento de contas de pagamento) ficam mais atrativos.
não ocorre de maneira direta.
Quando a Selic está em baixa, o objetivo do Banco Central é movimentar a economia, elevando os preços e a inflação. Para empresas, pode significar a valorização nos valores de seus papéis.
Já a alta da Selic, com a intenção de moderar a inflação, pode levar à desvalorização de ações.
Então, quais ações que se beneficiam com a alta de juros?
Podemos destacar as ações de bancos e as seguradoras, como também empresas importadoras.
Por outro lado, empresas do ramo da elétrica, varejo e locação de veículos costumam ser afetadas negativamente.
A alta da Selic também possui impactos nos seus investimentos imobiliários. Foto por Freepik[/caption]
como o mercado das criptomoedas é global, o Brasil sozinho não tem condições de afetá-lo drasticamente. Mesmo com algumas oscilações, não será a Selic que afetará as criptomoedas significativamente. Enfim, como podemos perceber, a alta da Selic vem acompanhada de interferências diretas no cotidiano do brasileiro, desde os investimentos relacionados até o nosso poder de compra enquanto consumidores. Por isso, esteja atento a suas aplicações e as novas oportunidades que aparecem quando a taxa básica de juros do país é alterada.
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