BDRs: o que são e como funcionam

Author
Publicado em 12/07/2020 às 00:22h - Atualizado 1 mês atrás Publicado em 12/07/2020 às 00:22h Atualizado 1 mês atrás por João Henrique Possas
Entenda tudo sobre BDRs de uma vez por todas!
Entenda tudo sobre BDRs de uma vez por todas!

Investir no mercado financeiro internacional pode parecer complicado, mas com os Brazilian Depositary Receipts (BDRs), essa realidade se torna acessível mesmo para o pequeno investidor.

Com BDRs, é possível comprar papéis de gigantes como Apple e Nike diretamente pela B3, sem a necessidade de abrir contas em corretoras internacionais. Mas o que são exatamente os BDRs e como funcionam?

Acompanhe este artigo para entender melhor como investir no mercado internacional de maneira prática.

O que são BDRs?

BDRs (Brazilian Depositary Receipts) são certificados emitidos no Brasil que representam ações de empresas estrangeiras.

Ou seja, eles são negociados na B3, mas referem-se a ações emitidas no exterior.

Esses papéis permitem que investidores brasileiros invistam em empresas internacionais sem a necessidade de enviar dinheiro para fora do país.

Em resumo, ao comprar um BDR, o investidor está adquirindo um título que representa as ações de uma empresa estrangeira, mas essas ações estão sob custódia de uma instituição no exterior.

O investidor, contudo, não se torna sócio direto da empresa, mas pode receber dividendos e usufruir de outras vantagens oferecidas pelas ações que o BDR representa.

Benefícios dos BDRs

  • Diversificação internacional: Investir em empresas de mercados globais pode proteger o investidor contra crises locais.
  • Facilidade de operação: Negociações em reais e na B3, sem a necessidade de abrir contas no exterior.
  • Acesso a grandes empresas globais: Gigantes como Netflix, Microsoft, Amazon e Facebook estão disponíveis para investidores brasileiros.

Como os BDRs funcionam?

Os BDRs são negociados na B3, a bolsa de valores brasileira, e podem ser comprados diretamente por meio de plataformas de Home Broker.

A negociação é feita em reais e segue as mesmas regras de negociação de ações locais, o que facilita para investidores iniciantes.

Embora sejam representações de ações estrangeiras, os BDRs estão sujeitos a variações cambiais, pois o desempenho dessas empresas é impactado por fatores como a economia de seus países de origem e a oscilação da taxa de câmbio.

Isso pode criar oportunidades de ganho (ou perda) com a variação do dólar.

Emissão e custódia

Para que os BDRs existam, é necessário o trabalho de duas instituições: uma no país de origem das ações e outra no Brasil.

A primeira fica responsável pela custódia das ações originais, enquanto a segunda emite os certificados correspondentes aqui no Brasil.

Ambas as instituições precisam ser autorizadas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e pelo Banco Central para garantir que o processo seja feito de maneira segura e transparente.

Existem diferentes tipos de BDRs, que variam conforme o nível de envolvimento da empresa emissora e a regulamentação necessária. Vamos explorar esses diferentes modelos.

Modelos de BDRs

Os BDRs são classificados em dois grandes grupos: patrocinados e não patrocinados.

Essa distinção é fundamental para entender a forma como esses títulos são trazidos ao mercado brasileiro e as responsabilidades envolvidas no processo.

A categorização dos BDRs também define em quais mercados eles podem ser negociados e as exigências regulatórias que as empresas emissoras precisam cumprir.

Em 2024, com o aumento do interesse dos investidores brasileiros em diversificar suas carteiras e buscar exposições internacionais, o conhecimento detalhado desses modelos se torna ainda mais relevante.

BDR patrocinado

Nos BDRs patrocinados, a própria empresa estrangeira que emitiu as ações estabelece uma parceria com uma instituição financeira no Brasil para a emissão dos BDRs.

Isso significa que há uma colaboração direta entre a empresa emissora e a instituição depositária brasileira.

Esse modelo é ideal para empresas que querem facilitar o acesso ao capital brasileiro, especialmente em um contexto de maior liquidez e interesse dos investidores no cenário de 2024, quando a globalização dos mercados financeiros está em pleno vapor.

Esses BDRs patrocinados são divididos em três níveis, de acordo com o grau de regulamentação e o tipo de acesso que oferecem aos investidores brasileiros:

Nível I

  • Negociação restrita: Este nível de BDRs patrocinados é voltado para investidores qualificados, ou seja, aqueles que possuem mais de R$ 1 milhão em ativos financeiros. Isso restringe o acesso ao público geral, tornando-os uma opção mais exclusiva.
  • Mercado de balcão: As negociações ocorrem fora da bolsa de valores, em um mercado conhecido como balcão não organizado, onde há menos transparência e estrutura regulatória. Essa modalidade tem sido menos atrativa para investidores de varejo, principalmente em 2024, quando o acesso à informação e a agilidade nas negociações são fatores decisivos.
  • Divulgação limitada: As empresas estrangeiras que emitem BDRs Nível I não precisam se registrar na CVM (Comissão de Valores Mobiliários), o que diminui o nível de transparência. Isso faz com que muitos investidores evitem esse tipo de BDR, já que não há a obrigatoriedade de seguir as mesmas regras de governança corporativa que as empresas nacionais.

Nível II e III

  • Maior transparência: As empresas que emitem BDRs Nível II e III são obrigadas a se registrar na CVM e seguir normas rigorosas de governança corporativa. Isso aumenta a segurança para os investidores, que têm acesso a informações financeiras detalhadas e regularizadas. Em 2024, essa transparência é um dos principais atrativos para investidores que buscam exposição ao mercado internacional com menos risco.
  • Negociação na B3: Diferente do Nível I, os BDRs Nível II e III podem ser negociados diretamente na B3, a bolsa de valores brasileira. Isso facilita o processo de compra e venda, além de garantir maior liquidez. Esse aspecto tem se mostrado particularmente importante em 2024, com o aumento da volatilidade nos mercados globais e a busca por ativos mais líquidos.
  • Oferta pública: No caso dos BDRs Nível III, há a possibilidade de realizar ofertas públicas simultâneas no Brasil e no exterior, permitindo que a empresa emissora capte recursos em múltiplos mercados ao mesmo tempo. Esse é um diferencial significativo em relação ao Nível II, onde as ofertas públicas são mais restritas. Em 2024, essa estratégia tem sido amplamente utilizada por empresas que buscam expandir sua base de investidores globais.

BDR não patrocinado

Os BDRs não patrocinados são emitidos sem a participação direta da empresa estrangeira.

Nesse caso, uma instituição financeira no Brasil decide, por conta própria, emitir BDRs de ações que já são negociadas no mercado internacional.

Essa modalidade permite que mais empresas estejam disponíveis no mercado brasileiro, mas com menos regulamentação e menor nível de envolvimento da empresa emissora.

Em 2024, essa categoria tem crescido, especialmente porque oferece diversificação para investidores brasileiros com custos mais baixos de operação.

  • Restrição para investidores qualificados: Assim como no Nível I dos BDRs patrocinados, os BDRs não patrocinados também são restritos a investidores qualificados, o que limita o acesso para o investidor comum.
  • Menor transparência: Sem a parceria direta da empresa emissora, os BDRs não patrocinados oferecem menos informações sobre a governança e as finanças da companhia, o que pode representar um risco maior para o investidor. Apesar disso, em 2024, muitos investidores experientes ainda veem esses BDRs como uma oportunidade para obter exposição a mercados internacionais menos acessíveis.

Códigos de negociação

Os BDRs patrocinados e não patrocinados possuem códigos específicos para sua identificação.

Para os patrocinados, os códigos de negociação terminam com os números 32 (Nível II) e 33 (Nível III).

Já os BDRs não patrocinados são identificados pelos números 34 ou 35 no final de seus códigos. Entender esses códigos é importante para que os investidores possam diferenciar facilmente os tipos de BDRs disponíveis no mercado.

Em 2024, a B3 tem trabalhado para tornar esses códigos ainda mais intuitivos e fáceis de identificar, com o objetivo de atrair mais investidores para essa modalidade.

Vantagens e desvantagens dos BDRs

Investir em BDRs tem ganhado cada vez mais popularidade entre investidores brasileiros em 2024, especialmente devido à globalização dos mercados financeiros e ao desejo de diversificação de portfólio.

No entanto, como qualquer tipo de investimento, os BDRs apresentam tanto vantagens quanto desvantagens.

É essencial que os investidores estejam cientes desses aspectos antes de tomar decisões.

A seguir, exploraremos os principais pontos positivos e negativos desse tipo de ativo, com base nas tendências mais recentes do mercado.

Vantagens dos BDRs

  • Diversificação de portfólio internacional: Um dos principais atrativos dos BDRs é a possibilidade de diversificar o portfólio com empresas de mercados internacionais, sem a necessidade de abrir uma conta em corretoras estrangeiras. Isso significa que o investidor pode expor-se a empresas de alto crescimento e setores variados, como tecnologia, saúde e consumo, presentes nas maiores economias do mundo, como os EUA e Europa. Em 2024, com as incertezas econômicas locais, essa estratégia tem se mostrado ainda mais valiosa para diluir os riscos específicos do Brasil.
  • Facilidade operacional: Todos os procedimentos para comprar e vender BDRs são realizados em reais, eliminando a necessidade de lidar com outras moedas, como o dólar. Além disso, os BDRs são negociados nas mesmas plataformas usadas para a negociação de ações brasileiras, como o Home Broker, simplificando o processo para quem já está habituado ao ambiente da B3. Em um mundo cada vez mais digital, essa simplicidade tem atraído tanto investidores iniciantes quanto experientes.
  • Recebimento de dividendos: Muitos BDRs oferecem ao investidor o direito de receber dividendos, assim como as ações originais das quais derivam. Isso pode ser uma excelente fonte de renda passiva, especialmente em empresas que tradicionalmente distribuem grandes dividendos, como algumas do setor de tecnologia e consumo dos Estados Unidos. Mesmo em 2024, com a volatilidade do mercado global, o pagamento de dividendos por grandes multinacionais continua sendo um atrativo importante para investidores em busca de rendimentos consistentes.
  • Menos burocracia: Diferentemente de investir diretamente em bolsas estrangeiras, os BDRs eliminam uma série de barreiras burocráticas, como a necessidade de abrir contas em corretoras no exterior ou enfrentar questões tributárias internacionais. Tudo é simplificado pela regulamentação brasileira, tornando o processo mais acessível para o investidor nacional. Com as constantes atualizações nas regras da CVM em 2024, investir em BDRs se tornou ainda mais transparente e acessível, o que tem contribuído para o aumento da demanda por esses ativos.

Desvantagens dos BDRs

  • Variação cambial: Apesar de a negociação de BDRs ser feita em reais, o desempenho das empresas subjacentes está diretamente ligado às moedas estrangeiras, principalmente o dólar. Isso significa que, além do desempenho das empresas, o investidor também está exposto às oscilações cambiais, o que pode impactar positivamente ou negativamente o retorno dos investimentos. Em 2024, com as constantes flutuações do dólar frente ao real, o risco cambial tem se tornado uma preocupação constante para os investidores, especialmente para aqueles com perfis mais conservadores.
  • Custos adicionais: Algumas corretoras cobram taxas extras para a negociação de BDRs, além das taxas tradicionais de corretagem. Esses custos podem incluir taxas de conversão cambial e custódia dos ativos, o que pode impactar a rentabilidade final, principalmente em investimentos de menor volume. Em 2024, com a competição entre corretoras aumentando, algumas têm oferecido taxas mais competitivas para negociação de BDRs, mas é essencial que o investidor esteja atento a esses custos antes de fazer suas operações.
  • Menor liquidez: Embora o número de BDRs listados na B3 tenha aumentado consideravelmente, a liquidez ainda pode ser um problema, especialmente para ativos menos conhecidos. Dependendo do BDR em questão, pode haver um volume reduzido de negociação, o que pode dificultar a compra ou venda de grandes quantidades de ações em momentos críticos. Em 2024, isso se tornou uma questão importante para investidores de maior porte, que buscam ativos com maior liquidez para garantir uma saída rápida e eficiente de suas posições.
  • Menos direitos sobre as ações: Ao comprar BDRs, o investidor não se torna diretamente acionista da empresa estrangeira, o que significa que ele não terá os mesmos direitos de voto ou participação nas decisões da companhia. Em vez disso, ele adquire um título que representa essas ações. Para alguns investidores, especialmente aqueles que valorizam o envolvimento nas decisões corporativas, essa pode ser uma desvantagem significativa. Entretanto, muitos investidores veem os BDRs como uma forma de acessar os ganhos de grandes multinacionais sem a necessidade de lidar com a complexidade do mercado externo.

Como investir em BDRs?

Investir em BDRs tem se tornado uma excelente estratégia para diversificar e acessar o mercado internacional.

O processo para começar a investir em BDRs é bastante simples e segue uma dinâmica similar à compra de ações brasileiras.

No entanto, é fundamental entender alguns detalhes específicos desse tipo de investimento, especialmente com as mudanças e tendências de 2024.

Vamos detalhar os principais passos para você iniciar sua jornada no mercado de BDRs de forma segura e eficiente.

1. Escolha a corretora

Antes de começar a investir em BDRs, o primeiro passo é abrir uma conta em uma corretora de valores que opere na B3.

Com a expansão do mercado financeiro e a digitalização acelerada em 2024, diversas corretoras estão oferecendo condições diferenciadas para atrair investidores.

Ao escolher sua corretora, é importante analisar alguns fatores cruciais:

  • Taxas de corretagem: As corretoras podem cobrar diferentes tipos de taxas, como taxa de corretagem, taxa de custódia e taxa de administração. Em 2024, muitas corretoras estão oferecendo corretagem zero para atrair novos investidores, especialmente para ativos como BDRs. No entanto, é essencial verificar se existem custos ocultos, como taxas de conversão cambial, que podem impactar sua rentabilidade.
  • Plataforma de negociação: Verifique se a plataforma oferecida pela corretora é intuitiva e fácil de usar. Muitos investidores preferem plataformas com home brokers eficientes e ferramentas que permitem o acompanhamento detalhado dos BDRs. Com o avanço da tecnologia em 2024, algumas corretoras já oferecem inteligência artificial e robôs de investimento para auxiliar nas decisões de compra e venda.
  • Suporte ao cliente: O atendimento ao cliente é outro ponto fundamental. Certifique-se de que a corretora oferece suporte rápido e eficiente, especialmente em momentos de volatilidade do mercado, algo que tem sido mais frequente em 2024 devido às flutuações econômicas globais.

2. Defina seu perfil de investidor

Investir em BDRs exige que você compreenda bem o seu perfil de risco.

Diferentes tipos de investidores possuem diferentes níveis de tolerância ao risco, e os BDRs, apesar de serem uma excelente ferramenta de diversificação, apresentam algumas particularidades que podem influenciar suas decisões:

  • Exposição internacional: Os BDRs permitem que você tenha exposição a empresas internacionais, o que é uma grande vantagem. No entanto, isso também implica em riscos relacionados à variação cambial e às oscilações do mercado internacional. Em 2024, a volatilidade no mercado global tem aumentado devido a incertezas econômicas, guerras comerciais e crises políticas em diversos países. Portanto, é fundamental entender como esses fatores podem impactar o valor dos BDRs e seu portfólio.
  • Perfil de risco: Investidores com um perfil mais conservador podem preferir BDRs de empresas sólidas e com alto pagamento de dividendos, como Microsoft, Apple e Johnson & Johnson. Já investidores com perfil arrojado podem buscar BDRs de empresas em crescimento, como Tesla, Netflix ou empresas de tecnologia emergente, que oferecem maior potencial de retorno, mas também apresentam maior risco.
  • Objetivos financeiros: Defina claramente seus objetivos financeiros. Se o seu foco é gerar renda passiva, busque BDRs que pagam dividendos consistentemente. Se, por outro lado, seu objetivo é o crescimento de capital, procure por empresas com potencial de valorização no longo prazo.

3. Selecione os BDRs adequados

Com mais de 500 BDRs disponíveis na B3, as opções são vastas e abrangem diversos setores, desde tecnologia até saúde e consumo.

Em 2024, empresas como Netflix, Amazon, Microsoft, Apple e Tesla continuam sendo algumas das preferidas entre os investidores brasileiros, devido ao seu histórico de crescimento sólido e inovação constante.

Aqui estão alguns passos para selecionar os BDRs adequados para seu portfólio:

  • Estude o desempenho das empresas: Ao investir em BDRs, é crucial que você estude o desempenho das empresas estrangeiras que está comprando. Analise seus balanços financeiros, taxas de crescimento, pagamento de dividendos e o histórico de governança corporativa. Plataformas como o Investidor10 podem ser grandes aliadas, oferecendo análises detalhadas e comparações para ajudar na sua decisão.
  • Avalie o setor de atuação: Os setores de atuação das empresas também são fundamentais na escolha dos BDRs. Empresas de tecnologia têm sido as favoritas nos últimos anos, especialmente em 2024, com a contínua digitalização global. No entanto, setores como saúde, energia limpa e consumo também apresentam boas oportunidades, principalmente em empresas que têm conseguido se destacar no cenário internacional.
  • Fique atento às tendências de mercado: Em 2024, novas tendências estão moldando o mercado global, como o crescimento das empresas sustentáveis, o aumento das fintechs e a ascensão do mercado de carros elétricos. Acompanhar essas tendências e identificar as empresas que lideram esses movimentos pode ser uma excelente estratégia para selecionar BDRs com grande potencial de crescimento.

4. Acompanhe os movimentos do mercado global

Investir em BDRs também significa ficar atento às condições macroeconômicas globais.

Eventos como mudanças nas políticas monetárias do Federal Reserve (Fed), variações na taxa de câmbio, e conflitos geopolíticos podem impactar o desempenho das empresas estrangeiras e, consequentemente, dos BDRs.

Em 2024, o mundo financeiro tem enfrentado diversos desafios, como a recuperação econômica pós-pandemia, a crescente tensão entre grandes potências e as mudanças nas políticas ambientais e tecnológicas.

Esses fatores aumentam a volatilidade dos mercados internacionais e podem influenciar diretamente os BDRs.

Acompanhar essas tendências e ajustar sua estratégia de investimento conforme o cenário global é fundamental para minimizar riscos e aproveitar as melhores oportunidades.

Considerações finais

Investir em BDRs pode ser uma excelente maneira de diversificar seu portfólio e acessar o mercado internacional sem as complicações de abrir uma conta no exterior.

Contudo, é importante estar atento às variações cambiais e entender que você estará sujeito às oscilações dos mercados internacionais.

O Investidor10 é uma plataforma que pode facilitar sua jornada de investimentos, oferecendo ferramentas, análises e comparações para que você faça escolhas mais informadas.

Ao utilizar o Investidor10, você tem acesso a dados atualizados, rankings de BDRs e insights valiosos sobre o mercado financeiro, permitindo que suas decisões de investimento sejam mais seguras e assertivas.

Explore agora mesmo o Investidor10 e comece a investir com confiança no mercado global!