Zamp (ZAMP3) assume operações da Subway no Brasil

A Zamp (ZAMP3) anunciou que sua subsidiária, a Zamp III, assinou um contrato de MFDA (Master Franquia e Desenvolvimento) com a Subway. Com esse acordo, a Zamp se torna a nova master franqueada exclusiva da marca no Brasil, responsável por expandir e operar a rede de restaurantes no país. A operação, no entanto, ainda depende da aprovação do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).

✍️ Com o novo contrato de Master Franquia, a Zamp III passa a ser responsável por toda a gestão da rede Subway no Brasil. Isso inclui a administração dos subfranqueados, a supply chain (gestão da cadeia de fornecedores) e a possibilidade de abrir e operar restaurantes próprios da marca em território nacional.

Leia também: Braskem (BRKM5): Credores fazem nova tentativa de venda

A gestão da Subway no Brasil passou por uma mudança significativa em dezembro de 2023. Após o término do contrato de máster franquia com uma afiliada do Grupo Southrock, que atualmente se encontra em recuperação judicial, as operações da marca no país passaram a ser gerenciadas por uma afiliada local da SIFH.

📝 É importante ressaltar que a operação realizada entre a Zamp e a SIFH não possui qualquer relação com o Grupo Southrock ou com o processo de recuperação judicial por ele instaurado. Dessa forma, o contrato firmado entre as empresas não está condicionado a nenhuma aprovação específica relacionada a esse processo.

Lojas Starbucks

Em um comunicado recente, a Zamp anunciou que foi a escolhida para adquirir parte dos ativos do Starbucks no Brasil. No entanto, a empresa ressaltou que a decisão ainda está sujeita a recursos, ou seja, pode ser contestada por outros interessados.

✉️ Em um processo anterior, o Cade já havia autorizado a aquisição de parte dos ativos da rede de cafeterias Starbucks no Brasil pela Zamp. A Zamp, que já é a operadora das marcas Burger King e Popeyes no país, está se expandindo para o mercado de cafés.

Além disso, a Zamp tem como principal acionista o fundo soberano de Abu Dhabi, que detém mais da metade das ações da empresa. O restante do capital social da companhia está distribuído entre os investidores que negociam suas ações na bolsa brasileira e em depositários internacionais.