Vale (VALE3) conclui a 19ª descaracterização e avança 63% no programa de barragens

Campo Grande é a primeira barragem a montante do Complexo Mariana a ser descaracterizada.

Publicado em 12/12/2025 às 15:20h - Atualizado 11 horas atrás Publicado em 12/12/2025 às 15:20h Atualizado 11 horas atrás por Elanny Vlaxio

O programa prevê eliminar 30 barragens (Imagem: VideoDelivery)

⛰️ A Vale (VALE3) concluiu, em dezembro, a descaracterização da Barragem Campo Grande, situada na Mina Alegria, em Mariana (MG). Trata-se da 19ª estrutura finalizada dentro do Programa de Descaracterização, que chega a 63% de execução.

As obras incluíram a remoção do alteamento a montante, reconfiguração da barragem, implantação de reforços, impermeabilização e melhorias no sistema de drenagem. Após a conclusão, a empresa enviará toda a documentação aos órgãos competentes, enquanto a estrutura continuará monitorada por ao menos dois anos.

"A conclusão das obras de descaracterização da barragem Campo Grande demonstra como a inovação e a engenharia podem caminhar juntas para acelerar soluções seguras e sustentáveis. Alcançamos 63% de avanço no nosso Programa de Descaracterização, reforçando nosso compromisso com a segurança das comunidades e com a preservação ambiental”, destacou Rafael Bittar, vice-presidente executivo Técnico da Vale.

Programa quer eliminar 30 barragens

⚒️ Campo Grande é a primeira barragem a montante do Complexo Mariana a ser descaracterizada. Outras duas, Doutor e Xingu, seguem em processo de eliminação. Das 19 estruturas já descaracterizadas, 16 estão em Minas Gerais e 3 no Pará. O programa, que prevê eliminar 30 barragens, soma investimentos de R$ 12,7 bilhões.

Em setembro, a Vale finalizou as obras da barragem Grupo, na Mina de Fábrica, em Ouro Preto. Em 2025, outro resultado relevante foi a redução de nível 3 para nível 2 da barragem Forquilha III, também na mesma mina, o que encerrou a presença de estruturas da companhia no nível máximo de emergência.

⏫ Os avanços do ano incluem ainda a retirada dos níveis de emergência das barragens Doutor (Ouro Preto) e Dicão Leste (Catas Altas) e a redução de nível 2 para 1 da barragem de Xingu, em Mariana, cuja descaracterização teve início em 2025. Todas as barragens a montante da Vale no país estão inativas e sob monitoramento contínuo.