Vale, frigorífico e bolsas estrangeiras puxam Ibovespa nesta segunda (28)

Dólar continuou trajetória de alta

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Publicado em 28/10/2024 às 17:40h - Atualizado 5 meses atrás Publicado em 28/10/2024 às 17:40h Atualizado 5 meses atrás por Wesley Santana
Ibovespa inclui as maiores empresas da B3 (Imagem: Shutterstock)
Ibovespa inclui as maiores empresas da B3 (Imagem: Shutterstock)

O principal índice da bolsa de valores fechou o pregão desta segunda-feira (25) com alta de 1,02%, aos 131.212 pontos. Esse foi o maior avanço do Ibovespa em mais de um mês, segundo dados da B3.

O movimento de alta foi puxado pelo desempenho de empresas importantes, como as frigorificas que chegaram a crescer 4,7%, caso da BRF (BRFS3). A Vale também teve um impacto neste resultado com avanço de quase 2% no dia, ainda de acordo com a bolsa de valores.

O dólar, por sua vez, continuou a subir, terminado o dia com um leve avanço de 0,06%, a R$ 5,70. O euro comercial fechou o pregão em R$ 6,17, conforme dados do banco central.

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Durante o dia, o principal destaque da bolsa foi a Azul (AZUL4) que registrou alta de 13,99%, fechando em R$ 6,11. O desempenho veio depois que a empresa divulgou um fato relevante informando a captação de US$ 500 milhões.

No sentido contrário, a principal baixa veio da AES Brasil (AESB3) que viu seu ticker cair impressivos 23,5%, para R$ 8,80. O movimento acontece duas antes da incorporação com a Auren (AURE3).

Outra empresa com avanço importante foi a IRB Brasil (IRBR3) que fechou em R$ 44,16, com alta de 6,8% no pregão. A Qualicorp (QUAL3) também viu suas negociações subirem, o que resultou em um acréscimo de 4,7%, para R$ 2,23.

Quando separados por setores, os frigoríficos tiveram um ótimo dia. Além da BRF, a JBS (JBSS3) cresceu 4,19%, enquanto Minerva (BEEF3), Marfrig (MRFG3) passaram de 2%.

O segmento bancário também ficou feliz, com o Bradesco (BBDC4) subindo 1,8%, Itaú (ITUB4) 1,2% e Santander (SANB11) 1%. A única exceção foi o Banco do Brasil (BBAS3) que caiu 0,2% no acumulado do dia.

O que movimentou o dia

O pós-eleições esteve no centro das atenções desta segunda, seja pelos prefeitos que foram eleitos para as capitais que tiveram segundo turno ou pela configuração dos partidos na liderança das cidades. Além da vitória de Ricardo Nunes (MDB) em São Paulo, outro assunto que repercutiu foi o número de abstenções que bateu recorde neste pleito municipal.
O preço do petróleo também foi tema, já que caiu de 6% durante o dia. O resultado está relacionado aos ataques ocorridos no Oriente Médio, frutos da guerra entre Israel e Hamas que atinge outros países ao redor.
Enquanto isso, Brasília repercute a fala da ministra Simone Tebet sobre o corte de gastos destacando que “não existe social sem fiscal”. A chefe do Planejamento participou de um evento na capital paulista, onde também afirmo que é preciso “ter coragem de cortar aquilo que é ineficiente”.
No mercado, mesmo depois do acionista majoritário comprar mais ações, os papeis da Hypera (HYPE3) sofreram com a decisão da empresa de recusar a proposta de fusão com a EMS. Durante a tarde, o ticker chegou a recuar 8,7%, terminando o dia cotado em R$ 23,92.