Raízen (RAIZ4) sob nova direção: Veja a reformulação da diretoria
Nova diretoria deve focar na redução da alavancagem da companhia.

Depois de anos de crescimento acelerado, a Raízen (RAIZ4) sofreu um prejuízo milionário e viu sua alavancagem crescer no segundo trimestre da safra 2024/2025. Contudo, parece querer mudar de rumo. Por isso, está reformulando a sua diretoria executiva.
🧑💼A Raízen já havia ganhado novos CEO e CFO no último dia 14 de novembro: Nelson Gomes deixou o comando da Cosan (CSAN3) para assumir a presidência da Raízen e Rafael Bergman trocou a vice-presidência Financeira e a Diretoria de Relações com Investidores da Rumo (RAIL3) pelas da Raízen.
Mas, nessa quinta-feira (5), anunciou outras mudanças na diretoria, como a criação da vice-presidência de Mobilidade Brasil. O posto ficará com Leonardo Gadotti Filho, que já atuou como vice-presidente executivo de Logística, Distribuição e Trading da Raízen e hoje é conselheiro da Cosan.
Com isso, Nelson Gomes e Rafael Bergman vão comandar a empresa ao lado dos seguintes executivos:
- Frederico Suano Pacheco de Araujo: VP Jurídico;
- Ricardo Lewin: VP de Estratégia e M&A;
- Carlos Alberto Griner: VP de Gente, Comunicação e SSMA;
- Claudio Oliveira: VP de Relações Institucionais e Sustentabilidade;
- Francis Vernon Queen Neto: VP de Etanol, Açúcar e Bioenergia;
- Leonardo Gadotti Filho: VP de Mobilidade Brasil;
- Teofilo Lacroze: VP de Mobilidade Latam.
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Grupo Cosan
As mudanças na Raízen fazem parte de uma grande reformulação da liderança do grupo Cosan, que tem sofrido com os juros altos e busca formas de reduzir o seu endividamento, a partir da gestão dos seus negócios.
A acionista da Vale (VALE3), sócia da Raízen e controladora da Moove, Compass, Radar e Rumo, a Cosan também ganhou um novo CEO recentemente: Marcelo Martins trocou a vice-presidência de Estratégia pelo comando da holding em novembro, depois que Nelson Gomes foi para a Raízen.
💲 Em conversa com analistas nesta semana, Martins indicou que o objetivo é reduzir a alavancagem e ajustar a estrutura de capital da holding, dado o custo mais alto da dívida.
"A empresa mudará seu foco para eficiência, alocação diligente de capital, retorno sobre investimentos e excelência operacional. Por sua vez, o crescimento e a diversificação desempenharão um papel menos proeminente na estratégia do grupo", relatou a XP.
⛽ O plano ainda envolve mudanças significativas na Raízen, segundo a XP. Depois da conversa com Martins, a corretora espera que a produtora de açúcar e etanol venda ativos, reduza custos e até investimentos para diminuir a alavancagem.
"Acreditamos que a Raízen concentrará seus recursos humanos e de capital em seus negócios principais de distribuição de combustíveis no Brasil e açúcar e etanol, afastando-se do empreendimento de diversificação, reduzindo o capital investido em trading e voltando a escalá-lo para apoiar as operações de açúcar e etanol", disse a XP.

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