Quanto custaria um iPhone se ele fosse fabricado nos EUA?
Analistas dizem que preço pode subir até três vezes mais com mudanças

Um dos modelos de smartphones mais usados no mundo é o iPhone, fabricado pela Apple, uma empresa dos Estados Unidos. Apesar disso, a montagem do aparelho é feita por fábricas da companhia em outros países, como China e Índia.
📱 A decisão da Apple de produzir seus equipamentos fora dos EUA tem alguns motivos, sendo os principais deles o custo das peças e da mão de obra. Com isso, a empresa consegue vender sua última versão por US$ 799.
Se um iPhone 16 hoje fosse produzido localmente nos EUA, o valor de entrada deste modelo seria de US$ 3.500. O cálculo foi feito por analistas do setor de tecnologia para a rede norte-americana CNN.
Segundo eles, o preço seria esse porque o país não conta com um ecossistema complexo de produção como alguns países da Ásia, no qual a China se destaca. Além disso, uma decisão de mudar a produção de forma imediata para os EUA, custaria a Apple o equivalente a US$ 30 bilhões.
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"Você construiria uma cadeia de suprimentos nos EUA com uma fábrica na Virgínia Ocidental e em Nova Jersey. Eles serão iPhones de US$ 3.500", afirmou Dan Ives, chefe global de pesquisa de tecnologia da empresa de serviços financeiros Wedbush Securities.
"É por isso que acho que você vê o que aconteceu com as ações, porque nenhuma empresa está mais envolvida nessa frente e no centro dessa tempestade de categoria cinco do que Cupertino e a Apple", acrescentou ele. "É um Armagedom econômico, mas especialmente para a indústria de tecnologia”.
Enquanto os EUA se especializaram no design de produtos e desenvolvimento de sistemas, os países asiáticos foram no sentido contrário, pegando para si a montagem destes equipamentos de tecnologia. Essa fórmula deu muito certo, tanto que contribuiu para que as empresas de tecnologia dos EUA chegassem ao status das maiores do mundo, a exemplo da Apple.
No caso específico do iPhone, os processadores são produzidos em Taiwan, as telas na Coreia do Sul e outros componentes internos da China. Esse último país recebe todos os itens e procede com a montagem final do celular, que depois é transportado para outros mercados da Apple.
Com o tarifaço de Trump, que chega a 104% para a China, a Apple já trabalha para encontrar alternativas para a produção de seus smartphones. Uma das principais opções é a Índia, país que foi impactado com tarifa de 26%, e o Brasil, que ficou com o mínimo de 10%.
No entanto, a empresa teme que a mudança da base de produção não seja suficiente para suprir uma eventual lacuna da China. Já se a empresa repassar o custo das tarifas aos consumidores, o preço do iPhone pode saltar até 43%, conforme um levantamento feito pela Agência Reuters.

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