Quais empresas da bolsa pagam os melhores salários para seus CEOs? XP responde
Salários dos executivos subiu três vezes mais que a inflação

Um relatório publicado pela XP Investimentos mostra quais são as empresas que pagam os melhores salários para seus executivos. O time da corretora mapeou as companhias que estão sendo cobertas, ou seja, considera as principais companhias listadas na bolsa de valores.
💰 De acordo com o documento, a JBS é a empresa que paga o maior salário aos principais executivos, com uma média de R$ 145 milhões mensais. Neste caso, cada executivo embolsa cerca de R$ 32,8 milhões.
A segunda empresa da lista é a Hapvida, com um saldo de R$ 24,4 milhões por pessoa, entre os anos de 2021 e 2024. A terceira na lista de maiores repasses é a Cosan, com média de R$ 22,3 milhões por cadeira.
A corretora também mapeou o nível de elevação dos salários desde 2021, considerando a porcentagem individual. Em um grupo de 152 companhias, a promoção média do salário foi de 28,6% para os diretores e de 24,3% para os conselheiros por ano.
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Em termos de comparação, a inflação média anual do Brasil -medida pelo IPCA- foi de 6,3% desde 2021. Ou seja, a elevação dos salários foi de quase cinco vezes mais que o aumento geral dos preços no país.
O relatório também destaca que as companhias privadas pagaram muito mais aos seus executivos do que as públicas listadas na B3, sejam os diretores ou conselheiros. Neste caso, a diferença entre os salários chega a 300%, conforme indica o documento.
“Essa discrepância pode ser atribuída principalmente à Lei das Estatais, que regula as empresas controladas pelo Governo e suas subsidiárias,” explicou a XP. “Essa lei impõe limites restritos para a remuneração, estabelecendo que o pagamento dos diretores de estatais não pode ultrapassar o salário do funcionário público com o cargo mais alto do Brasil”, completou.
Empresas contestam
🗣 Depois que a XP divulgou o relatório, algumas das empresas citadas decidiram contestar os dados e chegaram a dizer que não sabiam de onde a corretora tirou os números. Em entrevista ao Brazil Journal, o CEO da PRIO, Roberto Monteiro, afirmou que o número verdadeiro é quase 7 vezes menor que o usado pela XP.
A XP, por sua vez, disse que os dados foram retirados dos formulários de referências, divulgados pelas companhias em 2021, 2022 e 2023, além dos dados projetados para 2024. Os analistas destacaram que as diferenças podem estar ligadas a possíveis mudanças que as empresas fizeram e não atualizaram os formulários.

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