Prejuízo da Casas Bahia (BHIA3) salta 56,3% no 1T25, para R$ 408 milhões
Os resultados do 1T25 da empresa foram divulgados nesta quinta-feira (15).

💰 No 1T25 (1º trimestre de 2025), o Grupo Casas Bahia (BHIA3) registrou prejuízo líquido de R$ 408 milhões, salto de 56,3% em relação ao prejuízo de R$ 261 milhões no mesmo período um ano antes. No entanto, a receita líquida da empresa alcançou R$ 6,9 bilhões, alta anual de 10,1%, devido o crescimento de 15,8% nas vendas das lojas físicas e de 17,5% na receita do marketplace.
"O lucro líquido foi de R$ (635) milhões no trimestre, 26,5% maior vs. 1T24, em função do resultado financeiro dado a alta taxa de juros, apesar da retomada de crescimento de receita e melhora gradual da rentabilidade da Companhia. O prejuízo líquido foi de R$ (408) milhões vs. R$ (261) milhões no 1T24, 56,3% superior, sendo a margem líquida de (5,8%) no trimestre,1,7p.p. maior frente ao 1T24", diz o documento.
💲Já o Ebitda (juros antes de impostos e juros) ajustado atingiu R$ 570 milhões, alta de 47% em comparação com o mesmo período de 2024. Como resultado, a margem Ebitda subiu para 8,2%, ante 6,1% no período anterior, alcançando o maior nível dos últimos dois anos e registrando ganho de 2,1 pontos porcentuais.
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"O Ebitda ajustado atingiu R$ 570 milhões no 1T25 e margem de 8,2%, superior em 2,1p.p. vs. 1T24, resultado do ganho de alavancagem operacional e com melhora sequencial de 0,2p.p. vs. 4T24, mesmo em um cenário de mercado bastante desafiador e competitivo. A margem do 1T25 é a maior em 24 meses e caminha para gradual continuo crescimento para o ano de 2025", diz o release de resultados.
🤑 Além disso, a alta da taxa Selic e o maior endividamento impactaram as despesas financeiras do Grupo Casas Bahia (BHIA3), pressionando o resultado final. Por isso, o resultado financeiro líquido foi de R$ 922 milhões negativos, aumento de quase 90% em relação ao mesmo período de 2024.
O resultado também chega um dia após a empresa obter decisão favorável em processo judicial relacionado ao ressarcimento de ICMS-ST. A Justiça autorizou a varejista a compensar créditos tributários de R$ 632 milhões. A monetização dos valores pode ocorrer mediante a venda dos créditos ou de maneira orgânica, com a normalidade das operações do negócio.

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