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⌛ Poucos são os títulos de renda fixa do governo brasileiro que fecharam o mês de setembro positivos em seus respectivos preços no Tesouro Direto. Em contrapartida, quanto maior for o prazo de vencimento do título público, maior também foi o seu tombo na marcação a mercado.
Isso porque as taxas de rentabilidade no Tesouro Direto, os juros compostos pagos ao investidor pelo dinheiro emprestado para custear o governo subiram forte no mês, portanto o preço dos títulos são marcados com prejuízo no mercado para compensar esse maior recebimento de juros compostos.
E quanto maior for o prazo de vencimento do título de renda fixa, mas intenso fica esse efeito da marcação a mercado, enquanto títulos com vencimentos mais curtos, ou papéis 100% indexados aos juros de curto prazo (caso do Tesouro Selic), praticamente são imunes aos efeitos das subidas de taxas.
Dessa maneira, o Tesouro Renda+ 2065 viu o seu preço no mercado derreter 10,03% no acumulado do mês, conforme dados do próprio Tesouro Direto. Os demais títulos de aposentadoria extra também tiveram perdas entre −3,46% e −8,97%.
Mas, vale lembrar que o prejuízo de marcação a mercado só se concretiza, caso o investidor de renda fixa realizar a venda antecipada do título ao Tesouro Direto, que sempre garante a recompra em dias úteis.
Ou seja, se você levar o título até o vencimento, não ficará no prejuízo, e sim com os lucros provenientes dos juros compostos da renda fixa.
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Como você já deve ter sacado, o Tesouro Selic 2029 é o título de renda fixa do governo que mais apreciou o seu preço em setembro, com valorização de +0,84%, beneficiado pelo início do ciclo de aumento da taxa Selic, agora em 10,75% ao ano.
Na sequência, os títulos públicos de menor prazo de vencimento aparecem como os mais rentáveis, caso do Tesouro Prefixado 2025, com ganhos de +0,82% na marcação a mercado.
Entre os títulos indexados à inflação, que atualmente são os favoritos dos analistas, o Tesouro IPCA+ 2026 avançou +0,45% no mês.
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