Petrobras (PETR4): TCU votará recurso sobre política de preços

A reunião irá acontecer na próxima quarta-feira (22).

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Publicado em 20/01/2025 às 16:00h - Atualizado 11 horas atrás Publicado em 20/01/2025 às 16:00h Atualizado 11 horas atrás por Elanny Vlaxio
Também será a 1ª sessão do TCU em 2025 (Imagem: Shutterstock)
Também será a 1ª sessão do TCU em 2025 (Imagem: Shutterstock)

🤔 Na próxima quarta-feira, 22 de janeiro, o TCU (Tribunal de Contas da União) realizará sua primeira sessão do ano de 2025, em que os ministros analisarão um recurso interposto pela Petrobras (PETR4) contra o processo de acompanhamento da nova política de preços de combustíveis da empresa.

Em novembro, o TCU concedeu à Petrobras um prazo de 120 dias para instituir uma norma interna que detalhasse a implementação da política de preços de combustíveis anunciada em maio de 2023.

Com a reunião no dia 22, o TCU analisará um recurso da Petrobras que busca esclarecer alguns pontos do acórdão referente a essa política. Além disso, a Corte também julgará uma representação do Ministério Público que denuncia a utilização indevida de recursos do programa Bolsa Família em apostas esportivas online.

Veja o que diz análise

💰 A petroleira pode aumentar os preços da gasolina e do diesel, segundo análise da Santander Corretora. A estatal vem oferecendo descontos de cerca de 7% na gasolina e 12% no diesel, mas a alta recente nos preços do petróleo no Golfo do México, impulsionada por eventos climáticos e tensões geopolíticas, pode levar a um reajuste.

Desde os últimos ajustes da Petrobras, a gasolina está sendo vendida com um desconto de 7% e o diesel, com 12%, em relação ao PPI (preço de paridade de importação). Para restaurar as margens históricas, a Petrobras precisaria elevar os preços da gasolina e do diesel em cerca de 7% a 8%, segundo o Santander.

💸 Atualmente, as margens da gasolina e do diesel estão abaixo da média histórica. No entanto, a oferta elevada de gasolina no Atlântico pode limitar uma alta nos preços internacionais no curto prazo. Além disso, o aumento do ICMS sobre combustíveis, previsto para 1º de fevereiro, pode adiar um possível reajuste nos preços da gasolina pela Petrobras, especialmente devido ao impacto na inflação.

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