Petrobras (PETR4): Reinjeção de gás não pode ser reduzida em todos os campos, diz CEO

A executiva justificou que as plataformas atuais e as em construção não possuem a infraestrutura necessária.

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Publicado em 28/08/2024 às 16:49h - Atualizado 18 dias atrás Publicado em 28/08/2024 às 16:49h Atualizado 18 dias atrás por Elanny Vlaxio
O governo busca diminuir a quantidade de gás natural reinjetada nos poços (Imagem: Shutterstock)
O governo busca diminuir a quantidade de gás natural reinjetada nos poços (Imagem: Shutterstock)

Magda Chambriard, presidente da Petrobras (PETR4), declarou nesta quarta-feira (28) que a redução do volume de gás natural reinjetado nos campos, conforme desejo do governo, não será viável em algumas áreas devido a limitações infraestruturais. A companhia possui plataformas projetadas em gestões anteriores sem a capacidade de exportar gás para o litoral.

🗣️ A executiva afirmou que essa questão está sendo reavaliada, caracterizando uma 'correção de rota' nos planos da empresa. O governo busca diminuir a quantidade de gás natural reinjetada nos poços após a extração de petróleo, visando ampliar a oferta desse recurso no mercado interno e, consequentemente, reduzir seus preços.

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“Em alguns campos não será possível, em outros sim. Com a Rota 3, por exemplo, vamos trazer gás para a costa e, por óbvio, vamos reduzir a reinjeção de gás. E não vamos reduzir a reinjeção de gás tanto quanto queríamos por essa questão de infraestrutura”, disse a CEO. Segundo Chambriard, a alteração nos processos para diminuir a reinjeção de gás ocorrerá nas novas plataformas a serem construídas.

💬 A executiva justificou que as plataformas atuais e as em construção não possuem a infraestrutura necessária para essa adaptação, em consonância com o disposto no decreto que condiciona a medida à viabilidade técnica. A presidente da Petrobras enfatizou a importância da reinjeção para evitar a comercialização excessiva de gás.

Vale lembrar que na última segunda-feira (26), Lula fez uma cobrança direta à Petrobras, alertando que a empresa não pode “queimar gás”. O presidente também defendeu que o gás deve ser “um instrumento da cesta básica” e mencionou que a população em alguns Estados não consegue pagar R$ 140 pelo botijão.

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