Petrobras (PETR4) projeta 15 poços na Margem Equatorial

A declaração foi feita na última quinta-feira (21).

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Publicado em 25/11/2024 às 17:34h - Atualizado Agora Publicado em 25/11/2024 às 17:34h Atualizado Agora por Elanny Vlaxio
A Petrobras destinará um investimento de US$ 7,9 bilhões  (Imagem: Shutterstock)
A Petrobras destinará um investimento de US$ 7,9 bilhões (Imagem: Shutterstock)

A Petrobras (PETR4) anunciou que pretende perfurar 15 novos poços na Margem Equatorial brasileira nos próximos cinco anos, conforme seu plano estratégico divulgado na última quinta-feira (21).

A companhia também prevê a perfuração de 25 poços nas bacias do Sudeste, totalizando um investimento ainda maior em exploração e produção.

No total, a empresa destinará um investimento de US$ 7,9 bilhões ao longo dos próximos cinco anos para a exploração de novas reservas de petróleo e gás. Esse montante será utilizado para a perfuração de 51 poços, distribuídos da seguinte forma: 25 nas bacias do Sul e Sudeste, 15 na Margem Equatorial e 11 em outras localidades.

Além disso, aPETR4 destinará um investimento total de US$ 7,9 bilhões para exploração, com foco em diversas regiões. Desse montante, US$ 3,2 bilhões serão aplicados nas bacias de Campos, Santos, Pelotas e Espírito Santo, enquanto US$ 3 bilhões serão direcionados para a Margem Equatorial.

Leia também: O que é a margem equatorial e por que a Petrobras (PETR4) está de olho na região

Adicionalmente, a companhia investirá US$ 1,7 bilhão em projetos em outros países, como Colômbia, São Tomé e Príncipe, África do Sul, Argentina e Bolívia, com destaque para a exploração terrestre na Argentina e Bolívia.

A Petrobras informou ainda que duas descobertas na bacia Potiguar, localizada na Margem Equatorial, estão em fase de avaliação. A companhia também se mostrou preparada para iniciar as atividades de perfuração na bacia da Foz do Amazonas, denominada pela empresa como "Amapá Águas Profundas", assim que a licença ambiental for concedida.

Com essas iniciativas, a Petrobras busca repor suas reservas, uma vez que os grandes campos do pré-sal devem apresentar declínio na produção a partir de 2030. Mais detalhes sobre essa estratégia serão apresentados no próximo Plano Estratégico (2026-2030).

Cabe citar que, no mesmo dia do anúncio, o MPF (Ministério Público Federal) do Amapá determinou que o Ibama exija mais estudos da Petrobras para a exploração de petróleo na Foz do Amazonas e emita uma decisão final sobre o licenciamento.

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