Petrobras (PETR4) compra mais duas plataformas de petróleo
Navios-plataforma serão construídos com até 25% de conteúdo local e entrarão em produção até 2030.
A Petrobras (PETR4) anunciou na noite desta sexta-feira (24) a compra de mais dois navios-plataforma para a exploração de petróleo no pré-sal. Os equipamentos serão construídos comaté 25% de conteúdo local.
⛽De acordo com a Petrobras, os navios-plataforma P-84 e P-85 serão instalados nos campos de Atapu e Sépia, respectivamente, em uma área de águas ultraprofundas do pré-sal da Bacia de Santos. A produção está prevista para começar entre 2029 e 2030.
Os dois equipamentos são do tipo FPSO (unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência). Cada uma tem uma capacidade de produção diária de 225 mil barris de óleo por dia e processamento de 10 milhões de metros cúbicos de gás por dia.
Conteúdo local
👷 A Petrobras assinou os contratos de aquisição dos navios-plataforma P-84 e P-85 com a Seatrium O&G Americas Limited, de Singapura. De acordo com o contrato, os equipamentos serão construídos em estaleiros do Brasil, China e Singapura, com até 25% de conteúdo local.
Segundo a companhia, a P-84, do campo de Atapu, terá 20% de conteúdo local. Já a P-85, do campo de Sépia, terá 25% de conteúdo local. Isto é, com bens e serviços de origem brasileira.
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O conteúdo local é uma forma de o governo federal estimular o desenvolvimento da indústria naval. Esta política industrial foi muito usada nos primeiros governos Lula (PT), quando diversos estaleiros foram construídos no Brasil.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já havia prometido recuperar a indústria naval brasileira, como uma forma de estimular a economia e criar empregos no país. O ex-presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, também havia afirmado que as novas plataformas de petróleo poderiam contribuir com esse plano.
Sustentabilidade
De acordo com a Petrobras, os projetos das novas plataformas projetam a redução de 30% na intensidade de emissões de gases de efeito estufa por barril de óleo equivalente produzido. Por isso, estão "entre os FPSOs mais eficientes a entrar em operação no Brasil".
"A redução se deve aos benefícios da configuração All Electric, de otimizações na planta de processamento para o aumento da eficiência energética e da incorporação de diversas tecnologias", explicou.
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