Petrobras (PETR4): CEO diz que “já está na hora de olhar” preço dos combustíveis
Segundo a executiva, “já está na hora de olhar de novo”, considerando que o último reajuste foi feito no dia 1º de abril, com uma queda de 4,6% no preço do diesel.

🚨 A presidente da Petrobras (PETR4), Magda Chambriard, afirmou nesta terça-feira (15) que está atenta ao comportamento dos preços dos combustíveis e que a companhia já discute internamente uma possível nova atualização nos valores.
Segundo a executiva, “já está na hora de olhar de novo”, considerando que o último reajuste foi feito no dia 1º de abril, com uma queda de 4,6% no preço do diesel nas refinarias da estatal.
Apesar do acompanhamento regular — feito quinzenalmente, segundo a CEO —, Magda defendeu prudência diante do cenário internacional volátil. “É preciso muita calma nessa hora”, disse, em entrevista ao Broadcast.
“A tarifa é problema deles (EUA), não nosso. Não podemos trazer essa confusão para dentro do País.”
Gasolina não é reajustada há 271 dias
O preço da gasolina, por sua vez, não sofre alterações há 271 dias, o que tem levantado questionamentos de agentes do mercado sobre o equilíbrio da política de preços da companhia frente à paridade internacional.
Magda explicou que as variações recentes do petróleo e do câmbio seguem sendo analisadas com cuidado.
Nesta manhã, o barril do petróleo operava em torno de US$ 65 e o dólar próximo a R$ 5,80, ambos oscilando em função das novas tarifas comerciais anunciadas pelos Estados Unidos contra vários países, especialmente China e parceiros asiáticos.
➡️ Leia mais: Petrobras (PETR4): Brasil vai leiloar blocos na Foz do Amazonas, mesmo com disputa ambiental
“Estamos olhando com muito carinho se o patamar está consistente. Dependendo, a gente abaixa ou eleva os preços”, afirmou a executiva.
Decisão cabe a um comitê interno
A definição sobre os preços dos combustíveis é tomada por um comitê interno da Petrobras, composto pela própria presidente e dois diretores: Fernando Melgarejo (Financeiro e de Relações com Investidores) e Claudio Schlosser (Logística, Comercialização e Mercados).
Desde a adoção de uma nova política comercial, a estatal passou a considerar fatores de competitividade, referência internacional e custos logísticos para definir seus preços, mas sem seguir automaticamente a variação do petróleo no mercado externo.
Com a recente alta no preço do petróleo e o dólar em patamar elevado, o mercado segue monitorando com atenção qualquer sinal de reajuste, que pode impactar diretamente a inflação e o comportamento dos combustíveis na bomba.
📊 Até o momento, a Petrobras adota tom moderado, mas a sinalização de que o tema está em pauta pode antecipar movimentos nos próximos dias ou semanas, a depender da evolução dos preços internacionais e do cenário macroeconômico.

PETR4
PetrobrásR$ 32,02
0,11%
9,70 %
17.77%
8,58
1,04

Petrobras (PETR4) fará parada programada em mais uma refinaria
Manutenção vai se estender por mais de dois meses na Refap, a um custo de R$ 557 milhões.

Petrobras (PETR4) e Suzano (SUZB3) firmam acordo para fornecimento de gás natural
A Suzano transferirá o consumo de gás de cinco unidades fabris em São Paulo para o mercado livre de gás natural.

Greve na Petrobras (PETR4): Petroleiros convocam paralisação de 2 dias
FUP e FNP aprovaram "greve de advertência" para os dias 29 e 30 de maio.

Petrobras (PETR4) atualiza valor por ação de dividendos adicionais, confira
Provento foi anunciado em 16 de abril e será pago a partir da próxima terça-feira (20).

CEO da Petrobras (PETR4) critica Vibra por vender combustíveis mais caros
A executiva enfatizou que as quedas nos preços dos combustíveis não têm sido repassadas ao consumidor final.

Petrobras (PETR4): Queda do petróleo ameaça dividendos extraordinários, diz CFO
O petróleo do tipo de Brent acumula uma baixa de 10% em 2025 e já ronda os US$ 65 o barril.

Petrobras (PETR4): CEO diz que é hora de controlar os custos, entenda
Segundo Magda Chambriard, a queda dos preços internacionais do petróleo traz "desafios adicionais" para a companhia.

Petrobras (PETR4) lucra R$ 35,2 bilhões no 1T25; alta de 48,6%
O resultado superou as expectativas de parte dos analistas, que viam riscos ligados ao nível de investimentos da companhia.