Petrobras (PETR4) bate recordes de produção de petróleo no 2T25

Estatal atinge produção total operada de 4,19 milhões de barris de óleo equivalente ao dia (boed).

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Publicado em 29/07/2025 às 21:21h - Atualizado 5 horas atrás Publicado em 29/07/2025 às 21:21h Atualizado 5 horas atrás por Lucas Simões
Produção própria no pré-sal da PETR4 bate 2,39 milhões de boed no 2T25 (Imagem: Divulgação)
Produção própria no pré-sal da PETR4 bate 2,39 milhões de boed no 2T25 (Imagem: Divulgação)

A Petrobras (PETR4) produziu cerca de 2,91 milhões de barris de óleo equivalente ao dia (boed) durante o segundo trimestre do ano (2T25), conforme relatório de produção e vendas divulgado nesta terça-feira (29).

No caso, a estatal apresentou crescimento de 5% na comparação com os três primeiros meses do ano, indo ao encontro das expectativas de analistas, que já esperavam incremento na produção de petróleo, devido ao bom desempenho do pré-sal, que extrai a commodity em águas profundas em alto mar.

Por exemplo, a XP esperava que a produção da Petrobras cresça para cerca de 2,3 milhões de barris de óleo equivalente por dia, ao passo que o lucro líquido no 2T25 é esperado na faixa de US$ 4,8 bilhões.

Especificamente, o resultado operacional foi puxado pelo início produtivo (ramp-up) dos navios plataformas (FPSOs, na sigla em inglês) Almirante Tamandaré, no campo de Búzios, Maria Quitéria, no campo de Jubarte, Anita Garibaldi e Anna Nery, nos campos de Marlim e Voador, do atingimento do topo de produção do Marechal Duque de Caxias e da entrada em produção do FPSO Alexandre de Gusmão, ambos no campo de Mero.

Em contrapartida, a petroleira teve um maior volume de perdas na exploração de petróleo e derivados por paradas e manutenções no 2T25, além do declínio natural de produção.

O relatório aponta que a companhia entrou com a operação de 14 novos poços produtores de petróleo, sendo sete deles na Bacia de Campos e outros sete na Bacia de Santos, no trimestre passado.

O FPSO Alexandre de Gusmão, quinta plataforma no campo de Mero, na Bacia de Santos, iniciou suas operações em 24 de maio, antecipando a data prevista no plano de negócios atual. A plataforma tem capacidade para produzir 180 mil barris de óleo por dia, além de comprimir e reinjetar 12 milhões de metros cúbicos de gás diários.

Leia mais: Petrobras (PETR4): O que esperar dos dados de produção do 2T25?

Recordes da PETR4

Durante o 2T25, a Petrobras atingiu alguns recordes de produção, dentre os quais, o relatório divulgado ao mercado destaca:

  • Produção total operada no 2T25: 4,19 milhões de barris de óleo equivalente ao dia (boed), ante o recorde anterior de 4,05 milhões de boed no último trimestre de 2023;
  • Produção total própria no pré-sal no 2T25: 2,39 milhões de barris de óleo equivalente ao dia (boed), ante o recorde anterior de 2,33 milhões de boed no último trimestre de 2023; e
  • As plataformas do campo de Mero romperam a marca de produção operada de 600 mil barris por dia de petróleo em 6 de julho de 2025.

Já as vendas de derivados do petróleo no mercado interno no 2T25 apresentaram um crescimento de 1% em relação ao primeiro trimestre, com destaque para a maior comercialização de GLP (gás botijão), gasolina e nafta.

A produção de derivados no 2T25 foi de 1.730 milhões de barris por dia, cerca de +1,4% acima do volume produzido no trimestre anterior, com destaque para a produção de diesel.

Todavia, a Petrobras informou que houve redução de 2,6% nas vendas de querosene de aviação no 2T25 frente ao primeiro trimestre diante do efeito sazonal, uma vez que o início do ano é o período de férias escolares e de festividades do carnaval, que impactam positivamente o setor aéreo e, consequentemente, a demanda pelo combustível.

Segundo dados do Investidor10, se você tivesse investido R$ 1 mil em PETR4 há 10 anos, hoje você teria R$ 10.315,70, já considerando o reinvestimento dos dividendos. A simulação também aponta que o Ibovespa teria retornado R$ 2.643,60 nas mesmas condições.

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