Pernambuco terá o 1º terminal multiusuário de GNL do Brasil, com clientela listada na B3
Porto de Suape, no Grande Recife, garante ampliação da capacidade de armazenamento de gás natural liquefeito (GNL)
🚢 Pernambuco, a segunda maior economia do Nordeste, terá o primeiro terminal multiusuário de gás natural liquefeito (GNL) do Brasil, através do Porto de Suape, na região metropolitana de Recife, após a empresa Oncorp assinar um contrato em Nova York com uma multinacional, cujo nome ainda não foi revelado, com investimentos de R$ 2 bilhões.
A Oncorp, que lidera o Terminal de Regaseificação de Suape (TRS), conseguiu obter o afretamento de uma unidade flutuante de “regaseificação”, conhecida como FSRU (Floating Storage and Regasification Unit).
A embarcação possui uma maior capacidade de armazenamento e amplia a oferta de gás natural no Nordeste, contribuindo para a diversificação de fornecedores e promovendo maior competitividade nos preços de GNL.
O diretor-presidente da OnCorp, João Guilherme Mattos, destacou a importância da conquista feita nesta semana. “A FSRU contratada terá uma capacidade de armazenamento superior ao previsto inicialmente, o que amplia a eficiência do terminal e contribui para o aumento da oferta de gás natural no Nordeste”, afirmou o empresário, em nota divulgada pelo Complexo Industrial de Suape.
Para Mattos, o equipamento obtido com a multinacional servirá para estimular a modicidade tarifária, fomentando a atração de novos investimentos industriais para Pernambuco.
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Pernambuco como polo estratégico
O projeto do Terminal de Regaseificação de Suape é uma das principais apostas para a diversificação da matriz energética nordestina. Com a divisão da capacidade entre dois grandes grupos internacionais, o terminal se consolida como uma alternativa segura, escalável e eficiente para o fornecimento de gás natural na região.
E, apesar de as operações do novo terminal só estarem previstas para começarem só em 2026, já existe um cliente na área, que inclusive tem ações negociadas na bolsa de valores brasileira.
Isso porque a usina Termopernambuco, da Neoenergia (NEOE3), já figura como primeira cliente confirmada, por meio de contrato de fornecimento com a multinacional petrolífera britânica Shell (SHEL), que garantirá o insumo à planta.
📊 Segundo dados do Investidor10, se você tivesse investido R$ 1 mil em NEOE3 há dois anos, hoje você teria R$ 1.655,70, já considerando o reinvestimento dos dividendos. A simulação também aponta que o Ibovespa teria retornado R$ 1.284,70 nas mesmas condições.
NEOE3
NEOENERGIAR$ 32,32
73,33 %
8,58 %
2.56%
8,90
1,08
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