Pedidos de Recuperação Judicial no Brasil saltam 71% no 1º semestre de 2024
No total, o Brasil registrou 1.104 pedidos nesse período.
Pequenas empresas foram as mais atingidas pela crise, com um aumento de 71% nos pedidos de recuperação judicial no primeiro semestre, totalizando 713 registros, segundo dados da Serasa Experian. No total, o Brasil registrou 1.104 pedidos nesse período.
💸 Entre os casos mais recentes, destacam-se a fabricante de artigos de couro Fasolo, com dívidas de R$ 155 milhões, o grupo supermercadista Solar, com R$ 83,6 milhões em débitos, e a Santa Casa de Araçatuba, que enfrenta um passivo de R$ 250 milhões. A recuperação judicial é uma ferramenta que permite a essas empresas renegociar suas dívidas e evitar a falência, preservando empregos e operações.
A reestruturação empresarial, de acordo com Eduardo Bazani, sócio-diretor da Nordex Consultoria Empresarial, é fundamental para restaurar a saúde financeira de uma empresa. Ao renegociar dívidas e otimizar processos, é possível recuperar a confiança de credores e investidores, além de abrir espaço para novos recursos financeiros.
Aumento de 523% no setor do Agro
📈 A crise no campo se aprofundou no primeiro trimestre de 2024, com um aumento de 523% nos pedidos de recuperação judicial por produtores rurais pessoa física, totalizando 106 solicitações, segundo a Serasa Experian.
O Mato Grosso se destacou com 53 pedidos de recuperação judicial, mais do que o dobro de Goiás, que ficou em segundo lugar com 16. O Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo registraram 12, 6 e 4 pedidos, respectivamente, demonstrando a concentração das solicitações na região Centro-Oeste.
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👪 A maior parte dos pedidos de recuperação judicial no primeiro trimestre partiu de arrendatários e grupos familiares, totalizando 39 solicitações. Em contraste, pequenos proprietários rurais registraram 21 pedidos, de acordo com a Serasa.
Apesar do aumento dos pedidos de recuperação judicial, a Serasa Experian manteve uma visão otimista em relação ao setor agropecuário brasileiro. Marcelo Pimenta, head de agronegócio da empresa, ressalta que os produtores ainda possuem alternativas para superar as dificuldades financeiras. Vale lembrar que a inadimplência do agronegócio brasileiro cresceu 0,8 pontos percentuais no primeiro trimestre de 2024, atingindo 7,3%.
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