Pedidos de auxílio-desemprego nos EUA caem para 236 mil

Já os pedidos contínuos subiram em 37 mil, alcançando 1,974 milhão na semana até 14 de junho.

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Publicado em 26/06/2025 às 10:45h - Atualizado Agora Publicado em 26/06/2025 às 10:45h Atualizado Agora por Elanny Vlaxio
A elevação recente nas solicitações foi influenciada por fatores técnicos e pelo início das férias escolares (Imagem: Shutterstock)
A elevação recente nas solicitações foi influenciada por fatores técnicos e pelo início das férias escolares (Imagem: Shutterstock)

Na semana encerrada em 21 de junho, os pedidos iniciais de auxílio-desemprego nos EUA recuaram em 10 mil, chegando a 236 mil, de acordo com dados ajustados sazonalmente do Departamento do Trabalho. A elevação recente nas solicitações foi influenciada por fatores técnicos e pelo início das férias escolares de verão, levando os números ao topo da faixa anual projetada entre 205 mil e 250 mil.

💸 Já os pedidos contínuos, referentes a quem continua recebendo o benefício após a primeira semana, subiram em 37 mil, alcançando 1,974 milhão na semana até 14 de junho, o maior patamar desde novembro de 2021. Como essa semana coincidiu com a pesquisa do governo para calcular a taxa de desemprego de junho, analistas esperam uma alta para 4,3%, acima dos 4,2% registrados em maio.

Além disso, ainda nesta quinta-feira (26), o Federal Reserve de Chicago divulgou que o índice de atividade nacional dos EUA registrou queda para -0,28 em maio, ante -0,36 no mês anterior. A instituição também revisou para baixo o número de abril, inicialmente informado como -0,25. A média móvel trimestral do indicador recuou de -0,03 (em abril, dado revisado) para -0,24 em maio.

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Ainda nesta quinta-feira (26), outros dois dados chamam atenção. O Federal Reserve de Chicago divulgou que o índice de atividade nacional dos EUA registrou queda para -0,28 em maio, ante -0,36 no mês anterior. A instituição também revisou para baixo o número de abril, inicialmente informado como -0,25. A média móvel trimestral do indicador recuou de -0,03 (em abril, dado revisado) para -0,24 em maio.

💰 Na outra ponta, o PIB (Produto Interno Bruto) dos EUA caiu a uma taxa anual de 0,5%, no primeiro trimestre de 2025. O BEA (Bureau of Economic Analysis) apontou que o resultado se deve, sobretudo, ao aumento das importações e à queda nas despesas do governo.

A leitura mais recente ficou acima das estimativas preliminares do PIB dos Estados Unidos, que apontavam recuos de 0,3% e 0,2%, e também superou a expectativa do mercado, de queda de 0,2%. A atividade econômica registrou retração frente ao trimestre anterior, quando houve crescimento de 2,4%.