Pablo Marçal tem perfis em redes sociais suspensos por Justiça Eleitoral

Suspensão temporária afeta redes sociais utilizadas para monetização; entenda

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Publicado em 24/08/2024 às 15:06h - Atualizado 3 meses atrás Publicado em 24/08/2024 às 15:06h Atualizado 3 meses atrás por Lucas Simões
Candidato à prefeitura de São Paulo critica decisão (Imagem: Reprodução/Facebook)
Candidato à prefeitura de São Paulo critica decisão (Imagem: Reprodução/Facebook)

📲O candidato à prefeitura de São Paulo Pablo Marçal (PRTB) teve suspenso temporariamente perfis de redes sociais utilizados para monetização, após ação movida pelo partido PSB, da também candidata Tábata Amaral, ter sido concedida por liminar do Tribunal Regional de São Paulo (TRE-SP).

No caso, a decisão tomada em uma ação de investigação judicial eleitoral suspende apenas as redes do candidato que “buscaram a monetização dos ‘cortes’ por meio de terceiros interessados”, afirmou o juiz Antônio Maria Patiño Zorz, da 1ª Zona Eleitoral. 

O juiz se refere à remuneração paga por Marçal àqueles que veicularem seus posts editados com os “cortes”, para apresentá-los de forma descontextualizada.

Na sentença, a autoridade proíbe que Marçal remunere aqueles que veicularem seus vídeos editados. 

Dessa maneira, o juiz chama a atenção para o fato de haver indicativos de uma “transposição de limites” na conduta do candidato:

“No que respeita ao seu comportamento nitidamente comissivo de requerer, propagar e desafiar seguidores, curiosos, aventureiros a disseminar sua imagem e dizeres por meio dos chamados ‘cortes’.  Para mais, saber se a monetização dos ‘likes’ obtidos nos sucessivos ‘cortes’, permitiria o fomento ou indício de abuso de poder, no caso, de natureza econômica”.

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Repercussão

🗳️A decisão abrange tanto o site de campanha do candidato como suas redes sociais no Instagram, YouTube, TikTok e X (antigo Twitter). Caso a decisão não seja cumprida, será aplicada multa diária de R$ 10 mil.

Por meio das redes sociais, Pablo Marçal postou um vídeo criticando a decisão do juiz. Ele se diz alvo de perseguição pela Justiça Eleitoral. “Acabei de receber a notícia de que uma liminar vai derrubar minhas redes sociais”, disse o candidato.

“Olha só que irônico. [Isso acontece] logo no dia que eu estou passando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Eu sou o terceiro maior político no Instagram do Brasil. E estamos passando o homem mais popular da história da política nacional. Mas ele vai derrubar as redes sociais, primeiro. O sistema inteiro, com o governador Tarcísio [de Freitas], estão todos contra mim”, disse o candidato.