Opep eleva projeção de crescimento do PIB brasileiro de 1,6% para 1,8%

Para o próximo ano, a expectativa de crescimento permanece em 1,9%, mas o cartel sinaliza a possibilidade de uma revisão positiva.

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Publicado em 12/08/2024 às 09:31h - Atualizado 1 mês atrás Publicado em 12/08/2024 às 09:31h Atualizado 1 mês atrás por Matheus Rodrigues
Imagem: Shutterstock.
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📈 A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) confirmou suas previsões para a produção de petróleo e o crescimento econômico do Brasil em 2024, conforme detalhado em seu relatório mensal divulgado nesta segunda-feira, 12.

A estimativa para a oferta de combustíveis líquidos no Brasil permanece sólida, com uma elevação esperada de 100 mil barris por dia (bpd) ainda neste ano, atingindo uma média de 4,3 milhões de bpd.

Para 2024, a expectativa é de um crescimento ainda mais significativo, com um aumento de 180 mil bpd, alcançando 4,5 milhões de bpd.

As projeções, que se mantiveram inalteradas em relação ao relatório anterior, reforçam a posição do Brasil como um dos principais contribuidores para a expansão da oferta global de petróleo fora do cartel, ao lado dos Estados Unidos e Canadá.

Em junho, a produção de petróleo bruto no Brasil registrou um acréscimo de 88 mil bpd, alcançando uma média de 3,4 milhões de bpd, apesar de uma recuperação mais lenta devido a extensas manutenções e problemas operacionais.

A produção total de combustíveis líquidos, por sua vez, cresceu 85 mil bpd no mesmo período, com uma média de 4,2 milhões de bpd.

📊 No campo econômico, a Opep ajustou para cima sua projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro para 2024, de 1,6% para 1,8%.

Para o próximo ano, a expectativa de crescimento permanece em 1,9%, mas o cartel sinaliza a possibilidade de uma revisão positiva, caso o Banco Central do Brasil avance com a flexibilização monetária, possivelmente a partir de setembro.

Com um cenário de crescimento moderado, mas sustentado, o Brasil se posiciona para enfrentar tanto desafios quanto oportunidades em seu mercado energético e econômico nos próximos anos.

A estabilidade das previsões da Opep sugere que, apesar das dificuldades operacionais e econômicas, o país continua a desempenhar um papel crucial no equilíbrio global da oferta de petróleo.