OceanPact (OPCT3) dispara quase 9% após avanço em leilão da Petrobras (PETR4)

Até as 11h30, os papéis da empresa subiam 8,89%, alcançando R$ 5,39, refletindo o otimismo do mercado com o desempenho no certame.

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Publicado em 22/01/2025 às 13:43h - Atualizado 1 minuto atrás Publicado em 22/01/2025 às 13:43h Atualizado 1 minuto atrás por Matheus Rodrigues
Apesar da classificação, o processo de negociação ainda está em aberto (Imagem: Shutterstock)
Apesar da classificação, o processo de negociação ainda está em aberto (Imagem: Shutterstock)

🚨 As ações da OceanPact (OPCT3) apresentaram uma forte alta no pregão desta quarta-feira (22), impulsionadas pelos resultados preliminares do leilão de veículos de operação remota (RSVs) realizado pela Petrobras (PETR4).

Até as 11h30, os papéis da empresa subiam 8,89%, alcançando R$ 5,39, refletindo o otimismo do mercado com o desempenho da companhia no certame.

No leilão em questão, três embarcações da OceanPact se destacaram: Timbebas, que garantiu o primeiro lugar no lote A1; Reis, classificado em quinto no lote A2; e Meros, em sexto também no lote A2.

Apesar da classificação, o processo de negociação ainda está em aberto.

A Petrobras pode solicitar descontos adicionais ou até encerrar as negociações, caso as condições acordadas não atendam às expectativas.

A companhia também mantém expectativas otimistas sobre os resultados dos demais lotes do leilão, que devem ser anunciados nos próximos dias.

Segundo estimativas, outros dois ou três navios da frota de RSVs da OceanPact têm chances de serem classificados, o que pode reforçar a posição da empresa no mercado de operações offshore.

Expectativas para contratos e receita

Os lances apresentados pela OceanPact ficaram acima das projeções do Bradesco BBI, indicando uma possível melhora nas taxas diárias contratadas.

Isso é interpretado como um ponto positivo para a rentabilidade futura da empresa, já que contratos mais lucrativos podem elevar a receita operacional nos próximos anos.

Por outro lado, a oferta da embarcação Meros foi avaliada como um "outlier" pelo banco, devido ao custo de renovação do arrendamento que vence em 2025.

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Nesse cenário, o Bradesco BBI considera improvável que a Petrobras feche o contrato nesse patamar de preço, projetando que o navio pode ser retirado da frota até o final de 2025.

Ainda assim, o banco manteve sua recomendação de compra para as ações da OceanPact, com um preço-alvo de R$ 10, considerando as perspectivas de médio prazo promissoras.

Perspectivas de crescimento e avaliação do Itaú BBA

O Itaú BBA também destacou os resultados preliminares do leilão como um marco relevante para a OceanPact.

Segundo o banco, o desempenho reforça a confiança nos lucros futuros da empresa, principalmente com as renovações de contratos previstas para 2025 e 2026.

Com base nas menores taxas diárias estimadas para os contratos de Timbebas e Reis, o Itaú BBA projeta um aumento de 12% no EBITDA para 2026, alcançando R$ 702 milhões.

A instituição reiterou a classificação de compra para os papéis, com preço-alvo de R$ 8.

A valorização das ações da OceanPact no pregão desta quarta-feira reforça o otimismo do mercado em relação ao futuro da empresa.

💲 Com novos contratos no radar e expectativas de crescimento robusto no EBITDA, a companhia desponta como um player relevante no setor offshore.

OPCT3

OceanPact
Cotação

R$ 5,30

Variação (12M)

-3,11 % Logo OceanPact

Margem Líquida

1,58 %

DY

0%

P/L

39,01

P/VP

1,19