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Publicado em 30/11/-0001 às 00:00h - Atualizado 14 horas atrás Publicado em 30/11/-0001 às 00:00h Atualizado 14 horas atrás por Elanny Vlaxio
A operação é a maior contra o crime organizado do país (Imagem: Shutterstock)
A operação é a maior contra o crime organizado do país (Imagem: Shutterstock)

🔎 Caso a gestora de investimentos se torne alvo de uma operação policial que investiga lavagem de dinheiro em seus fundos, a recomendação é manter a calma, alertou o economista Jeferson Carvalho, professor da Estácio. Segundo ele, agir por impulso pode gerar perdas financeiras desnecessárias.

Para Carvalho, o investidor não deve se desesperar, pois geralmente não são as gestoras em si, mas alguns fundos que elas administram que estão sob investigação. “O impulso é de vender pelo impacto negativo, mas não é necessário se desfazer dos ativos. Fundos utilizados na lavagem de dinheiro eram fechados, sem outros investidores”, explica.

👀 A operação pode afetar a liquidez e a valorização dos ativos, alerta Carvalho. “Uma quebra de confiança pode impactar a imagem das instituições financeiras relacionadas. Se houver efeito manada, o investidor não pode seguir cegamente os movimentos do mercado e deve avaliar o cenário com cautela”. Já Johnny Mendes, professor de Economia e Finanças da Faculdade ESEG, do Grupo Etapa, reforça a necessidade de buscar informações oficiais junto à CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e à administradora do fundo. 

“A Resolução CVM 175 garante a segregação dos ativos do fundo em relação ao patrimônio da gestora, protegendo juridicamente o cotista. Ainda assim, a credibilidade da gestora pode ser abalada, afetando liquidez e governança”, explica. Mendes também destaca que a decisão de resgatar ou manter a posição depende do perfil de risco: conservadores podem optar por resgatar, enquanto investidores mais tolerantes podem aguardar desdobramentos.

Em termos legais, Carvalho e Mendes concordam que investidores de boa-fé não correm riscos diretos. No caso de fundos bloqueados, será necessário judicializar para reaver os valores aplicados. Mendes alerta que, mesmo com a segregação patrimonial, os riscos financeiros incluem queda no valor das cotas e dificuldades de resgate. A recomendação de ambos os especialistas é manter a calma, acompanhar comunicados oficiais e avaliar o futuro do fundo antes de tomar qualquer decisão.