Lucro na Enel (ELPL3) salta 58% no 3º trimestre de 2024

A Enel São Paulo (ELPL3) anunciou um lucro líquido de R$ 330,2 milhões no terceiro trimestre de 2024, representando um aumento de 58,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. Esse crescimento foi impulsionado pela melhoria do resultado operacional e por um maior resultado financeiro. 

💰 No entanto, no acumulado dos nove primeiros meses do ano, o lucro líquido da empresa somou R$ 819,7 milhões, apresentando uma queda de 27,2% na comparação anual. O resultado operacional da Enel São Paulo apresentou um desempenho positivo no terceiro trimestre, com um crescimento de 13,3% no Ebitda, alcançando R$ 1,04 bilhão. 

A margem Ebitda também avançou 0,1 ponto porcentual. Já no acumulado do ano, o Ebitda e a margem Ebitda apresentaram quedas de 3,7% e 1,9 ponto porcentual, respectivamente.

Em seu comunicado aos investidores, a empresa atribuiu o aumento do Ebitda no trimestre à melhoria da margem de lucro, resultado principalmente do crescimento do ativo financeiro setorial líquido, do aumento das vendas de energia no curto prazo e da redução dos custos operacionais, especialmente devido à menor necessidade de provisionar para dívidas duvidosas.

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💲 Por outro lado, a distribuidora de energia viu sua receita crescer 12,7% no terceiro trimestre, atingindo R$ 5,41 bilhões. Esse resultado foi impulsionado principalmente pelo aumento do ativo financeiro setorial líquido, que mais que dobrou, chegando a R$ 906 milhões. 

Esse crescimento foi decorrente do aumento dos custos de compra de energia, do aumento da carga contratada e da venda de mais energia no mercado de curto prazo a preços mais altos.

Além disso, a empresa registrou uma leve queda de 1,9% no volume de energia vendido para seus clientes diretos no terceiro trimestre, totalizando 7.003 gigawatts-hora. Por outro lado, as vendas para os clientes livres, que adquirem energia de outros fornecedores, apresentaram um crescimento expressivo de 12,7%, alcançando 3.672 gigawatts-hora.

⚡ Os custos operacionais da empresa apresentaram um aumento de 12,6% no período, chegando a R$ 4,6 bilhões. Embora o maior gasto com energia tenha impulsionado esse crescimento, a redução de 64,3% nos custos com a CDE (Conta de Desenvolvimento Energético), devido à melhora na arrecadação, contribuiu para um resultado mais positivo nos custos gerenciáveis, com uma queda de R$ 11,3 milhões.

Do outro lado, a Enel SP registrou prejuízo de R$ 304 milhões no período, uma melhora de 28,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. Esse resultado foi influenciado pela redução de despesas e de valores relacionados a processos judiciais. No entanto, a qualidade do serviço prestado pela empresa piorou, com um aumento de 7,4% na duração média das interrupções de energia, alcançando 6,73 horas.