Lucro da Itaúsa (ITSA4) dispara 38,1% e alcança R$ 3,585 bi no 1º trimestre

O crescimento foi impulsionado pelo aumento dos resultados recorrentes do Itaú Unibanco,

Publicado em 14/05/2024 às 09:53h - Atualizado 7 meses atrás Publicado em 14/05/2024 às 09:53h Atualizado 7 meses atrás por Matheus Silva

💲 A Itaúsa (ITSA4), holding que controla o Itaú Unibanco (ITUB4), divulgou na noite de segunda-feira (13), um aumento de 38,1% no lucro líquido recorrente para o primeiro trimestre de 2024, alcançando R$ 3,585 bilhões, em comparação com R$ 2,595 bilhões no mesmo período de 2023.

Esse crescimento foi impulsionado principalmente pelo aumento dos resultados recorrentes do Itaú Unibanco, que contribuiu com um adicional de R$ 956 milhões, e uma melhora no resultado financeiro da holding de R$ 126 milhões.

O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) recorrente da Itaúsa foi de 17,6% no trimestre, representando um aumento de 3,4 pontos percentuais em relação ao ano anterior.

As despesas administrativas da holding totalizaram R$ 43 milhões no 1T24, um aumento de 34% em relação ao mesmo período do ano passado.

Este aumento foi principalmente devido à reversão de provisões de remuneração (ILP – Incentivo de Longo Prazo) no primeiro trimestre de 2023 para refletir o novo plano de ILP aprovado em assembleia no final de março de 2023.

O resultado financeiro registrou um déficit de R$ 56 milhões no 1T24, uma redução de 69% em relação ao mesmo período do ano anterior, devido principalmente ao pré-pagamento de R$ 2,5 bilhões no final de 2023 relacionado à quinta emissão de debêntures e à redução da taxa de juros no período.

📈 Os ativos totais da Itaúsa atingiram R$ 88,147 bilhões no 1T24, mostrando um crescimento anual de 4,3%.

Em relação às empresas investidas, o Itaú Unibanco continuou apresentando uma performance consistente com crescimento da carteira de crédito e melhora nos indicadores de atraso e eficiência.

As empresas de infraestrutura e energia mantiveram um sólido desempenho operacional.

A Alpargatas (ALPA4) viu uma melhora nos resultados, refletindo a retomada de volumes de vendas e disciplina de custos.

Por outro lado, a Dexco (DXCO3) enfrenta um período mais desafiador no setor, impactando principalmente seus negócios de louças, metais sanitários e revestimentos cerâmicos.