Justiça aprova plano de recuperação extrajudicial da Casas Bahia (BHIA3)
O plano prevê uma carência de 24 meses para o início do pagamento de juros.
A Justiça de São Paulo aprovou na última quarta-feira (19) o plano de recuperação extrajudicial do Grupo Casas Bahia (BHIA3). Agora, a varejista poderá ter respaldo legal para negociar diretamente com os seus credores. O acordo, negociado com os credores, oferece prazos mais extensos e condições mais favoráveis para que a varejista possa honrar seus compromissos e retomar seu crescimento.
🚨 Apesar das tentativas de Opea Securitizadora, detentora de debêntures da empresa, e da Pentágono Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários, agente fiduciário das emissões de debêntures, de contestarem os valores propostos no plano, o juiz julgou as impugnações improcedentes. As empresas pediam revisão dos valores antes da homologação do plano.
O plano prevê uma carência de 24 meses para o início do pagamento de juros e de 30 meses para o pagamento do principal da dívida. Além disso, o prazo total para a amortização da dívida foi fixado em 78 meses (equivalente a 6,5 anos). Já a remuneração da dívida será atrelada ao CDI (Certificado de Depósito Interbancário), acrescida de uma taxa de juros que varia entre 1,0% e 1,5% ao ano.
🗣️ “Em cumprimento ao Plano de RE [recuperação extrajudicial], a Companhia procederá agora com a sua 10ª Emissão de Debêntures”, de R$ 4,1 bilhões, “em substituição às dívidas financeiras quirografárias sujeitas e novadas pelo Plano de RE, nos termos e prazos ali estabelecidos”, informou a Casas Bahia no fato relevante", informou a empresa em comunicado.
Sobre o pedido de recuperação
O Grupo Casas Bahia formalizou, em 28 de abril, um pedido de recuperação extrajudicial. O objetivo central dessa iniciativa é renegociar o pagamento de sua dívida de R$ 4,1 bilhões, buscando prazos mais extensos e condições mais favoráveis.
💬 A renegociação visa principalmente o perfil das dívidas financeiras que a empresa possui com instituições como o Bradesco (BBDC4) e o Banco do Brasil (BBAS3), que, juntas, concentram 54,5% dos créditos devidos pela varejista no âmbito do plano de recuperação.
Leia também: Recuperação extrajudicial: Entenda a solução escolhida pela Casas Bahia (BHIA3)
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