JP Morgan rebaixa recomendação para ações brasileiras
Os analistas do banco destacaram um viés positivo para apenas alguns papéis.
📊 O JP Morgan ajustou sua avaliação sobre as perspectivas das ações na América Latina. A instituição elevou a recomendação para as ações mexicanas de neutro para overweight, indicando uma expectativa de desempenho acima da média do mercado. Concomitantemente, reduziu a exposição ao mercado acionário brasileiro, passando de overweight para neutro.
Enquanto Emy Shayo e sua equipe de estrategistas se mostraram mais otimistas com o futuro do México, adotando uma postura de "benefício da dúvida", a equipe mantém uma perspectiva mais conservadora em relação ao Brasil, esperando um cenário similar ao atual.
Leia também: Odontoprev (ODPV3) ajusta valor por ação do dividendo
📋 A equipe de análise ressaltou que os mercados latino-americanos apresentaram o pior desempenho global em 2023. O Brasil e o México lideraram as perdas, com quedas de 22% e 28% em seus índices, respectivamente. Paralelamente, as moedas locais, real e peso mexicano, depreciaram-se 17%.
Os estrategistas, apesar de reconhecerem o atrativo de ambos os mercados e a atratividade de suas posições atuais, optaram por realocar seus investimentos para o México, fundamentados em três pilares principais, além de outros fatores relevantes. Dentre os principais argumentos, destacam-se:
- O cenário global mais favorável ao México;
- A política monetária divergente;
- A necessidade de aguardar a consolidação do novo governo mexicano.
🏦 A instituição também considera que o impacto da imposição de tarifas sobre as exportações brasileiras para a China poderia ser atenuado. “Nossos economistas mostraram que, desde que os EUA começaram a impor tarifas à China, esta última desviou suas compras de commodities para o Brasil, considerando que o Brasil e os EUA são grandes produtores de soja, milho, carne bovina etc.”
Embora a recomendação geral para o mercado acionário brasileiro seja neutra, os analistas do banco destacaram um viés positivo para determinados papéis, como Eletrobras, Sabesp, Itaú, Porto, RD Saúde e JBS. Contudo, a instituição mantém uma perspectiva mais conservadora para setores ligados a commodities, com exceção da Suzano.
21 ações que pagarão mais dividendos em 2025, segundo BTG Pactual
Veja a lista de companhias brasileiras que podem garantir uma boa renda passiva
Renda fixa isenta de IR: FS Bio recompra CRAs pagando IPCA+ 11% ao ano
Crise no crédito de empresas do agronegócio faz taxas dispararem e preços dos títulos caírem na marcação a mercado
Renda fixa isenta de IR está entre as captações favoritas das empresas em 2024
Emissão de debêntures e mercado secundário de renda fixa batem recordes entre janeiro e setembro, diz Anbima
Agora é a renda fixa que fará B3 (B3SA3) pagar mais dividendos
Genial Investimentos aponta avenidas de crescimento e preço-alvo da dona da bolsa de valores brasileira
Selic a 10,75%: Quanto rende o seu dinheiro em LCA e LCI
Saiba como está a rentabilidade da renda fixa bancária isenta de imposto de renda
Petroleira paga taxa equivalente a IPCA+ 9,50% ao ano em debêntures isentas
BTG Pactual vê oportunidade em renda fixa isenta de imposto emitida por empresa que acaba de se fundir na bolsa brasileira
Quais tipos de renda fixa ganham e perdem com a eleição de Trump?
Renda fixa em dólar pode ganhar mais fôlego com juros futuros em alta. Aqui no Brasil, a preferência é por títulos pós-fixados
Tesouro Direto sobe mais de 1% em apenas 1 dia com agito das eleições nos EUA
Juros compostos caem e preços dos títulos saltam na marcação a mercado aqui no Brasil, com ligeira vantagem de Kamala Harris contra Donald Trump