Investir no exterior: Bolsa brasileira recebe novo ETF de semicondutores

Ativo replica índice listado em Nasdaq, nos Estados Unidos

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Publicado em 18/07/2024 às 15:34h - Atualizado 1 mês atrás Publicado em 18/07/2024 às 15:34h Atualizado 1 mês atrás por Wesley Santana
Semicondutores são essenciais para o avanço da inteligência artficial. Foto: Shutterstock
Semicondutores são essenciais para o avanço da inteligência artficial. Foto: Shutterstock

𓇲 Nesta quarta-feira (17), a bolsa brasileira passou a negociar um ETF de semicondutores. Identificado pelo ticker CHIP11, o ativo é lastreado em empresas estrangeiras de um dos setores que mais crescem no mundo.

O ETF foi lançado pela Investo, gestora já conhecida por trazer ao Brasil produtos estrangeiros. A carteira replica o VanEck Semiconductor ETF, negociado na bolsa norte-americana Nasdaq e que tem US$ 25 bilhões em patrimônio.

O portfólio reúne as 25 principais empresas que mais produzem semicondutores no mundo, como AMD, Broadcom, Intel e Qualcomm. Há ações tanto dos Estados Unidos como de outros países, como Taiwan e Nova Zelândia, com pesos diferentes.

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Os investidores podem adquirir cotas do CHIP11 nos bancos e corretoras de investimentos a partir de R$ 110. A gestora cobra uma taxa de administração de 0,3% ao ano pelo ativo que tem rebalanceamento trimestral.

É importante destacar que há desconto de 15% de Imposto de Renda sobre o ganho de capital. Ou seja, uma parte do valor adquirido a partir da valorização do ETF será descontada pelo fisco.

"A indústria de semicondutores é vital para o avanço tecnológico e está presente na fabricação de diversos dispositivos eletrônicos, como smartphones, sistemas de inteligência artificial, veículos elétricos e computadores. Os semicondutores fazem parte de uma cadeia de uma constante inovação, que tem impulsionado o crescimento de diversas empresas", afirma Cauê Mançanares, CEO da Investo.