iFood negocia compra da Alelo por R$ 5 bi e pode ‘fazer o pix’ para BB e Bradesco
O iFood está negociando a compra da Alelo por R$ 5 bi e pode liderar o setor de vale-refeição em transação que envolve BB e Bradesco.

🚨 O iFood, gigante brasileira do setor de delivery controlado pela holding holandesa Prosus, está prestes a dar um novo passo estratégico e ampliar sua atuação para além da entrega de refeições.
Segundo informações divulgadas pelo jornal Valor Econômico, a empresa estaria em fase avançada de negociação para comprar a Alelo, companhia especializada em benefícios corporativos como vale-refeição e vale-alimentação, por aproximadamente R$ 5 bilhões.
Caso a operação seja concretizada, o iFood poderá se tornar uma das maiores forças do setor de benefícios no país, um mercado hoje dominado por quatro grandes empresas: Alelo, Ticket (Edenred), Sodexo (Pluxee) e VR Benefícios. Juntas, essas companhias detêm cerca de 85% de participação de mercado.
Atualmente, a Alelo tem como acionistas duas instituições financeiras de peso no país: o Banco do Brasil (BBAS3) e o Bradesco (BBDC4).
Uma eventual venda da companhia pode impactar diretamente essas ações na Bolsa, já que ambas poderão embolsar uma fatia considerável da negociação.
De acordo com dados divulgados em 2024, a Alelo registrou uma receita líquida operacional de R$ 1,9 bilhão, reforçando sua relevância no setor.
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Sua integração ao ecossistema do iFood permitiria à empresa de tecnologia acelerar sua presença no segmento de benefícios corporativos, onde já atua com o produto iFood Benefícios, mas ainda sem grande representatividade frente aos concorrentes tradicionais.
O iFood, por sua vez, encerrou o primeiro trimestre de 2025 com receita anual estimada em US$ 1,3 bilhão, mantendo-se como o principal player do mercado de entrega de refeições no Brasil.
A plataforma faz parte do portfólio da Prosus na América Latina, que pertence ao grupo sul-africano Naspers.
A operação, ainda não confirmada oficialmente pelas partes, poderia redefinir o cenário competitivo tanto do setor de benefícios quanto do próprio mercado financeiro, considerando os efeitos colaterais sobre os ativos do Banco do Brasil e do Bradesco, potenciais vendedores.
Se concluída, a transação também colocaria o iFood em uma posição estratégica: a de integrar serviços digitais voltados ao consumidor final com a gestão de benefícios corporativos, num movimento que pode gerar novas sinergias, fidelização de clientes e fontes de receita recorrente.
📊 Até o momento, nem o iFood nem a Alelo se pronunciaram publicamente sobre o tema.

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